Norte de Minas tem novo municípios com situação de emergência pelas chuvas - Rede Gazeta de Comunicação
Norte de Minas tem novo municípios com situação de emergência pelas chuvas

Os municípios de Lassance, Capitão Enéas, Salinas, São Francisco, Urucuia, Engenheiro Navarro, Divisa Alegre, Januária e Itacarambi decretaram situação de emergência por causa das chuvas, conforme dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG). São 124 municípios mineiros que adotaram essa medida. Desde o início do período chuvoso, em 21 de setembro do ano passado, a Defesa Civil registrou 14 mortes. Já o número de desabrigados se manteve em 1.604 na comparação com o boletim anterior. Os desalojados também continuam em 7.463.

Para ajudar os necessitados, a Defesa Civil já distribuiu 4.195 cestas básicas, 1.071 colchões, 1.159 kits dormitório, 1.996 kits higiene e 3.798 itens como água mineral, água sanitária, álcool, lonas e fraldas. A Defesa Civil alerta a população para a possibilidade de chuvas fortes até a próxima segunda-feira (9/1) nas áreas a centro-sul e oeste de Minas Gerais, com um volume pluviométrico acima de 100 milímetros. Os maiores volumes são esperados para as regiões Sul, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Triângulo Mineiro, Noroeste, metropolitana de Belo Horizonte e Central.

A Defesa Civil pede que a população fique atenta a sinais que antecedem deslizamentos de terra como rachaduras nas paredes, portas e janelas emperradas, árvores e postes inclinados.

O Governo do Estado fez, em 2022, o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais. Foram adquiridos e distribuídos 497 kits, que custam R$ 163,4 mil cada, com uma viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. A ação busca estruturar os municípios e garantir melhor atendimento em situações de emergência, como inundações e outras situações adversas. O investimento é fruto do Acordo Judicial, assinado em abril de 2020, que busca reparar danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A., em Brumadinho. A tragédia tirou a vida de 272 pessoas e gerou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do rio Paraopeba e em todo o Estado. (GA)

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