Faleceu Teófilo Azevedo, aos quase 80 anos de idade, nascido em 02 de julho de 1943, em Alto Belo, município de Bocaiúva, no estado de Minas Gerais.
Com um legado de 2.500 músicas gravadas, mil cordéis e uma vasta obra de produção, Téo Azevedo foi um incansável divulgador da cultura popular ao longo de décadas.
Um marco em sua carreira foi o álbum “Salve Gonzagão 100 anos”, dedicado ao Rei do Baião, pelo qual recebeu o Grammy em 2013, na categoria de melhor álbum de raiz.
Ao longo de sua trajetória, produziu mais de 3 mil trabalhos e escreveu mil histórias da literatura de cordel, além de ter publicado 12 livros sobre cultura popular.
Como produtor, Teó Azevedo foi responsável por impulsionar grandes nomes da música, especialmente na capital paulista, onde também foi proprietário de uma loja de discos, oferecendo ao público uma variedade de artistas.
Além de sua contribuição para a música e literatura, Téo foi Mestre de Folias de Reis e fundador da Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas Gerais.
Um de seus feitos memoráveis foi transformar seu poema “O Homi que casô com a Mula” em um filme, dirigido e produzido pelo jornalista Eduardo Brasil, que foi exibido em diversas salas de cinema pelo país.
De acordo com o Hospital Dilson Godinho, Téo Azevedo faleceu na madrugada deste sábado (11/5), às 3h10. A nota ainda informa que Téo estava internado no CTI desde o dia 30/04.
As 15h o corpo segue para Alto Belo, Bocaiúva, onde será sepultado. (ANA PAULA PAIXÃO)
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