GIRLENO ALENCAR
Com o objetivo de reduzir as mortes maternas e infantis por causas evitáveis a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros realizou no período de 11 a 13 deste mês oficinas de vigilância do óbito nas microrregiões de saúde de Taiobeiras, Salinas, Janaúba/Monte Azul. As principais metas são reduzir, até 2023, a Razão de Mortalidade Materna para 40 óbitos por 100 mil nascidos vivos e a Taxa de Mortalidade Infantil para 11,11 por mil nascidos vivos. Os trabalhos conduzidos pelas referências técnicas da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, Hildeth Maísa Torres Farias, Rosane Versiani de Aguilar e Eusane Ferreira Fonseca Santos, da Coordenadoria de Atenção à Saúde, teve como foco qualificar as referências técnicas municipais e membros dos comitês municipais e hospitalares de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal.
“A atividade visa reduzir as taxas de mortalidade nas microrregiões de saúde, através da avaliação dos serviços prestados à população e a qualificação dos sistemas de informação”, destacam as referências técnicas. Em maio a realização das oficinas terá continuidade contemplando as microrregiões de Bocaiúva, Francisco Sá, Coração de Jesus e Montes Claros. Em novembro de 2021 a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais lançou o Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil. A iniciativa reúne uma série de ações intersetoriais que estão sendo implementadas e envolvem desde a rede de atenção primária até a atenção de urgência e emergência.
Quando do lançamento das ações, o secretário de Estado da saúde, Fábio Baccheretti Vitor observou que “o plano tem o potencial de melhorar com rapidez os atuais indicadores. Quando avaliamos os números, percebemos como boa parte dessas mortes é evitável e como o estado é heterogêneo na forma de condução da linha maternoinfantil. As ações propostas são uma oportunidade para trazer um nivelamento de conhecimento, de boas práticas, para todo o estado”, explicou.
Entre os objetivos do Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil estão: Qualificar a rede maternoinfantil; fornecer às mulheres e aos homens acesso aos meios de anticoncepção ou de concepção segura nos serviços de saúde, com orientação aos riscos reprodutivos; viabilizar serviços de atenção maternoinfantil de qualidade dentro dos sistemas integrados de serviços à saúde; qualificar os profissionais para a atenção pré-gestacional, pré-natal, parto e puerpério nos estabelecimentos de saúde.
Também integram os objetivos do Plano Estadual a qualificação de profissionais para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança menor de um ano nos estabelecimentos de saúde; promover o acompanhamento adequado ao recém-nascido de risco; promover a qualidade do cuidado e a segurança do paciente na assistência materna, conforme as diretrizes do Projeto de Aprimoramento da Gestão de Segurança do Paciente; fortalecer os sistemas de informação e vigilância da saúde materna e perinatal e as estatísticas vitais no contexto dos sistemas nacionais de informação; e fomentar a construção de medidas emergenciais que possam ter impacto na prevenção dos óbitos maternos e infantis por Covid-19.
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