GIRLENO ALENCAR
Montes Claros sedia nesta sexta-feira (9), a realização da última etapa do curso de formação em auriculoterapia para profissionais de saúde que atuam nos serviços de Atenção Primária à Saúde – (APS) dos municípios. A capacitação conta com o apoio da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS) e será realizada a partir das 9 horas, no auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams). As aulas serão ministradas por professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A capacitação realizada em Montes Claros constitui a 71ª turma de convênio firmado pela UFSC com o Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Neste ano Montes Claros é uma das 26 cidades polo do país que está sediando a realização da última etapa do curso, voltado para profissionais de nível superior atuantes em Unidades de Saúde da Família (USF); Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF); Unidades Básicas de Saúde (UBS); serviços de reabilitação e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
A capacitação é constituída por 75 horas aulas ministradas à distância e divididas em cinco módulos. A etapa final do curso compreende cinco horas de aulas presenciais.
A auriculoterapia é uma técnica de estimulação de pontos específicos da orelha (geralmente por meio do uso de sementes vegetais esféricas aderidas à pele). Ela é associada à medicina tradicional chinesa, mas nas últimas décadas também foram acumulados conhecimentos científicos sobre a conexão dessa estimulação com outros locais e funções do organismo.
Na atenção básica, a auriculoterapia tem sido usada em atendimentos individuais e coletivos para diversos tipos de problemas de saúde, após avaliação clínica pela equipe de saúde da família. Ela pode ser usada como tratamento principal ou, mais comumente, em associação com outras terapêuticas, de modo a enriquecer as possibilidades de cuidado acionadas pelos profissionais.
As recomendações de auriculoterapia para condições clínicas comuns na atenção primária à saúde foram baseadas em evidências científicas. Propõem conjuntos de pontos auriculares já testados e investigados, sobretudo em ensaios clínicos, voltados para problemas de alta relevância e prevalência nos serviços mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS): insônia; tabagismo; obesidade; ansiedade e lombalgia.
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