O Norte de Minas concluiu o terceiro ciclo de oficinas do Projeto Saúde em Rede. As atividades estão sendo implementadas pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais em parceria com a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais envolvendo as secretarias municipais de saúde das microrregiões de Salinas, Taiobeiras, Bocaiuva e Coração de Jesus. As oficinas iniciadas em janeiro deste ano objetivam a formação de tutores que vão atuar junto com os municípios na estruturação das redes de atenção à saúde, com foco na transformação do atual modelo hierárquico, que tem os hospitais como centros dos atendimentos, para dar lugar à gestão integrativa. Nesse novo modelo, os serviços de atenção primária dos municípios passarão a ser os ordenadores dos cuidados em saúde.
Neste terceiro ciclo de oficinas as referências técnicas da Coordenadoria de Atenção à Saúde da SRS de Montes Claros, Marta Raquel Mendes Vieira, Renata Fiúza Damasceno, Ludmila Martins Ferraz e Alfredo Prates Neto trabalharam com as referências técnicas dos municípios o fortalecimento do trabalho integrado em rede; os papéis a serem desempenhados de forma integrada pelos serviços de atenção primária à saúde e da atenção ambulatorial especializada, com foco no cuidado materno-infantil. Também foram abordados os fluxos e critérios de compartilhamento do cuidado à gestante; análise do território de atuação da equipe; importância da territorialização e do cadastramento familiar nas unidades de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Projeto foi iniciado em 2019 numa etapa piloto em 29 municípios do Vale do Jequitinhonha. A iniciativa contou com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e do Hospital Israelita Albert Einstein. Marta Mendes explica que as oficinas de formação de tutores têm o objetivo de preparar profissionais para atuarem como ponto focal nos municípios, definindo mudanças nos processos de trabalho das equipes de saúde Como resultados, espera-se a realização de consultas especializadas mais resolutivas; menos filas para atendimento das demandas da população; maior satisfação dos usuários com a atenção primária; redução de internações hospitalares e atendimento no modelo de atenção às condições crônicas.
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