Na próxima terça-feira, dia 18 de março, estreia a nova temporada do podcast “No Bico da Águia”, apresentado pelo músico e compositor André Águia. Produzido pelo BuscStudios e veiculado na TV Gazeta Norte Mineira, canal 2.1, o podcast já contou com duas temporadas repletas de entrevistas com convidados de diversos segmentos, sempre trazendo conversas inteligentes e descontraídas que conquistaram o público.
Os episódios são postados no canal do YouTube e exibidos na TV todas as terças-feiras às 21h, com reprise aos sábados às 17h.
Nesta nova temporada, o podcast chega com um cenário renovado e nova identidade visual, além de um time de grandes convidados para compartilhar suas histórias nas áreas de cultura, política, sociedade, esportes e muito mais.
A produção executiva é de Paty Novaes, com produção da Zy2 Project.
ANDRÉ ÁGUIA | Águia é paraense de Belém, mas desembarcou em Minas ainda criança no Sertão norte dos Gerais. Em Porteirinha, já demonstrava que a música era seu norte. Aos 14 anos, formou a primeira banda a “Zona Proibida” que se apresentava nos clubes e praças da cidade. Os anos eram os 80 e o rock estava no auge.
A banda já tocava em Montes Claros, nos vários eventos como o “Rock da Cidade”, que movimentava as salas de cinema. Abriram um show dos Paralamas do Sucesso e gravaram a primeira demo tape chamada “Vozes de Raça”, uma das primeiras composições.
No ano de 1990, a banda chega a BH com o sonho de fazer história, mas trajetória se encerra com poucos meses de capital.
Até então, Águia era apenas um apelido dado pelo amigo e parceiro musical, Léo Lopes, em Belo Horizonte, mas se tornou o seu nome artístico quando – para salvar uma data agendada para a extinta banda Zona Proibida na casa de shows Western House da Cidade Nova – André lança a sua carreira solo com o nome “André Águia”.
Águia segue se apresentando pela capital e interior, acompanhado por músicos já renomados como Paulinho Carvalho e Alexandre Lopes.
Com a produção de Alexandre Lopes, grava sua primeira Demo Tape “Princípios” que também tinha a música “Amor Só” que foi o grande sucesso de André Águia nos rádios. Convidado por Robertinho Brant, participa do disco de homenagem ao Clube da Esquina, gravando a música “Maria Maria” de Milton e Brant.
Cruzeirense de arquibancada, Águia faz uma homenagem ao Cruzeiro no single “Azul é o Futebol”.
Em 1996, Águia junto com seu irmão, Dude, na bateria e Eduardo Tavares na guitarra formam a banda “O Verso”, que estreia com um álbum surpreendente, chamando a atenção de todos.
Produzido por Marcelo Sussekind e Alexandre Lopes, o álbum “Teto de Sol” teve 11 faixas sendo 9 de autoria e André Águia e duas versões, “Arrastão” de Edu Lobo e “Sentinela” de Milton Nascimento, com uma brilhante participação de Luiz Guedes nos vocais.
O CD ainda teve a participação de Ricardo Fiuza, Bill Lucas, Gláucia Quites e foi gravado no histórico estúdio 108 de BH. As músicas foram bastante executadas nas rádios da capital como a Inconfidência e Geraes e a banda seguiu em turnê por alguns estados chegando a tocar no Rio e São Paulo. O Verso ainda lança o EP “Capa de Madeira” produzido por André Cabelo.
Fazendo faculdade de Publicidade na Fafi BH, Águia conhece o guitarrista Christian Maia da banda Stonehenge e começam uma parceria de várias músicas, entre elas, “A tempestade e o lírio”, presente no álbum do Verso.
A dupla, então, propõe uma união inusitada das bandas O Verso e Stonehenge, e surge assim o projeto “Ozorríveis”, uma banda com 10 integrantes que tocava samba rock e baião. O projeto incluía também histórias em quadrinhos. A banda lança o álbum “Pessoas Ótimas” produzido por Marcelo de Paula e André Cabelo e junto ao CD, a revistinha em quadrinhos de Ozorríveis.
Em 2006, Águia faz seu último show com a banda e volta para Montes Claros, onde retoma sua carreira solo.
Após 15 anos de shows, clipes e lançamentos, chegamos à inesperada Pandemia da Covid-19, mas Águia não parou: desde então, desenvolve um trabalho com seus filhos, formaram a banda “ElNinho”, que está em estúdio preparando o seu primeiro EP chamado “Cedo ou tarde”.
Em 2024, lança o álbum Carnaval de um Futuro Real, com show no Museu Regional de Montes Claros.
Em 2025, participa do álbum de 50 anos do Grupo Raízes interpretando a canção “Cantoria de Fogueira” com sua filha Luiza Clara e Tino Gomes
Águia é produtor musical e professor universitário, e atualmente tem uma empresa a Personal Jingle que atende o mercado publicitário de todo país.
Ao longo de sua jornada, tornou-se, também, apresentador de TV e, por mais de 10 anos, esteve à frente do Programa República. Atualmente, está com o projeto do podcast “No bico da Águia” que, na próxima semana, vai começar a sua terceira temporada.
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