Gregório José
Jornalista/Radialista/Filósofo
Pediram-me para fazer um artigo sobre o confronto entre Israel e os terroristas do Hamas que vivem na palestina. No entanto, não posso escrever sobre algo que não vivencio no dia a dia. Não tive a oportunidade de visitar aquele local que chamam de “Terra Santa”. Não convivo com judeus ou palestinos, não sei o que sofrem e como vivem. Não posso julgar um lado ou outro com a mesma régua que temos em nosso País. Não sabemos como se alimentam, como é o nível de ensino em um e outro lugar e, muito menos como avaliar, dizer que um está certo e outro está errado. Não podemos julgar sem conhecer, não podemos falar que andam certo ou errado se não calçarmos suas sandálias. Impossível dizer que há uma nação, como a da Palestina onde quase 50% são de pessoas com menos de 18 anos, sendo sua maioria formada por homens.
Escrever sobre o conflito entre Israel e os grupos como o Hamas na Palestina é um desafio complexo para aqueles que não vivenciam, diretamente, as realidades da região. A falta de experiência direta com o local e suas populações torna a compreensão do conflito e suas complexidades um exercício que demanda humildade e respeito.
É fundamental reconhecer que, sem vivenciar pessoalmente as circunstâncias, é difícil fazer julgamentos sobre as ações ou escolhas de qualquer uma das partes envolvidas. Não sabemos como é a vida cotidiana em Israel e na Palestina, como as pessoas se alimentam, quais são as condições de educação, e quais desafios enfrentam em seu dia a dia.
Além disso, é importante lembrar que o conflito entre Israel e os grupos como o Hamas na Palestina tem raízes históricas profundas, que remontam a muitas décadas. Entender as origens e o contexto é crucial para compreender as tensões que persistem até hoje.
A diversidade de perspectivas sobre o conflito também é um ponto crucial a ser considerado. Consultar uma ampla gama de fontes e ouvir relatos de primeira mão de palestinos, israelenses e outros envolvidos no conflito é essencial para obter uma visão mais completa.
O foco ao abordar esse tema deve ser a humanidade por trás das estatísticas e das manchetes. Cada pessoa afetada por esse conflito tem uma história, desafios e esperanças. É essencial lembrar que são pessoas comuns que estão no centro desse conflito, e suas vidas são profundamente moldadas por ele.
É importante manter uma abordagem neutra e informativa ao escrever sobre o conflito. O objetivo deve ser informar e aumentar a compreensão, em vez de tomar partido ou emitir julgamentos. Promover o diálogo e a compreensão entre as partes envolvidas é uma abordagem construtiva.
Escrever sobre o conflito Israel-Palestina sem experiência direta na região exige um equilíbrio delicado é emitir opinião de cunho pessoal, não real. É um lembrete de que devemos sempre abordar tópicos complexos com humildade, respeito e uma busca sincera pela verdade e compreensão.
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