JOYCE ALMEIDA
O Brasil é muito rico culturalmente, sejam pelas danças, músicas, poesias, que são bastante distintos de uma região para a outra. Cada canto do país mostra artistas de diferentes seguimentos, mas em sua maioria, no ramo musical. Cantando ou tocando, muitos brasileiros possuem o talento de transformar vivências, sentimentos em letras de canções de qualidade, levando a quem escuta ou dança, a despertar diferentes reações. Para muitos, a música é sua fonte de renda principal, ou pelo menos buscam este objetivo. No Brasil existem milhares de cantores e músicos famosos que possuem uma legião de fãs. Mas ainda maior é a quantidade de artistas que sonham em tornar o próprio trabalho reconhecido e amado pelas pessoas.
Uma pesquisa feita pela empresa Opinion Box e publicada na página da Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMU) indicou que aproximadamente 80% da população escuta música diariamente, sendo 26% durante o dia todo e 29% poucas vezes. O levantamento revelou, ainda, que os estilos mais escutados são o sertanejo, o pop e o MPB e em último colocado está o funk.
Diversos estudos indicam que música ainda pode trazer benefícios para a saúde, podendo acalmar a mente e exercitar a concentração no cérebro aprendendo a tocar algum instrumento ou reproduzindo uma música, por exemplo. Além disso, pode auxiliar pacientes com Alzheimer ou demência e até em sua prevenção, trabalhando na melhora da memória, fortalecendo o desenvolvimento cerebral.
Vinícius Gusmão é engenheiro civil, mas é músico há bastante tempo, alternando entre violão, cajon e cantando na igreja. “Toco violão há 11 anos e cajon há 3 anos. A música é a forma que tenho de me conectar com a igreja. Por causa do violão eu abri muitas portas na minha vida, conheci muitas pessoas e fiz amigos de verdade. Cantar e tocar me trouxeram muitos momentos memoráveis, e, assim, consigo me colocar a serviço da comunidade e me conectar com Deus”, conta.
Jhullie Rodrigues, cantora, radialista e apresentadora trabalha no ramo de comunicação há sete anos, mas tem a música muito envolvida em sua vida. Segundo ela, cantar é tão fundamental quanto respirar. “Comecei a trabalhar efetivamente com música há dez anos, quando comecei cantar em casamentos, e iniciei com minhas composições em 2020. Atualmente trabalho com a música à noite e produzo meu material autoral. Quero ser reconhecida pelo meu trabalho, marcar vidas com minhas canções. Para a artista, saber que sua obra impactou alguém de alguma forma é como oxigênio. Por isso que o maior desejo do meu coração é ser capaz de criar um trabalho significativo e deixar um legado”, declara.
A artista conta que, mesmo com as mudanças que aconteceram em sua vida, a música sempre está ocupando uma posição de destaque. “A música é como uma substância indispensável em meu organismo. Sou apaixonada pela música, seja cantando ou ouvindo. Eu amo com todo meu coração sentir a música passear por minhas células, ligamentos, músculos e ossos, e é muito prazeroso exprimir esses sentimentos com minha voz. A música é o que eu sou, é a minha casa, minha alma, meu ar”, ressalta.
A cantora que se divide em muitas áreas de trabalho, tenta conciliar suas atividades profissionais e, ainda, dedicar atenção para os seus fãs através das redes sociais além dos shows. “Tento envolver o público da maneira mais próxima possível, tornando a experiência musical ainda mais inesquecível”, e acrescenta dizendo que se sente grata pelo caminho já trilhado até o momento na carreira: “sai de uma realidade sem muito que fazer na música. Investi, produzi e criei muita coisa. Sinto orgulho da minha trajetória até aqui, mas não acabou. Ainda tenho muito que caminhar”, conclui. (Sob supervisão de Stênio Aguiar)
