No período de 9 a 28 de fevereiro, estará aberta no Museu Regional do Norte de Minas vinculado a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), abre nesta sexta-feira (9), a Exposição ‘Cores Vivas’, do artista plástico e médico neurocirurgião Marcelo Magalhães. A exposição reúne 45 obras, entre telas, fotografias e desenhos anatômicos. A mostra, que é gratuita, segue até o dia 28.
Conforme explica Marcelo Guimarães, a mostra oferece uma experiência única e envolvente, apresentando um conjunto de pinturas abstratas e figurativas. Destacando a singularidade e a visão marcantes do artista. Ele é pintor autodidata e desenvolveu suas habilidades artísticas recriando desenhos anatômicos durante o seu período de formação como neurocirurgião.
As obras expostas exploram várias linhas artísticas, criando um diálogo visual interessante. A paleta de cores vibrantes é o elemento central, envolvendo o espectador em uma explosão de tonalidades que transmitem emoções e provocam reflexões.
Marcelo Guimarães usa a técnica de pintura de acrílico sobre tela. “A abstração presente nas pinturas permite uma interpretação subjetiva, incentivando o espectador a explorar sua própria relação com as formas, cores e composições apresentadas. Ao mesmo tempo, em outras telas, elementos figurativos emergem na natureza morta, nas cenas da natureza, cenas urbanas, oferecendo pontos de ancoragem para aqueles que buscam conexões mais tangíveis com a realidade.
Conforme o artista, a exposição ‘Cores Vivas’ não apenas celebra as diferentes linhas de trabalho do artista, mas também destaca a capacidade de provocar sentimentos e pensamentos através da combinação única de cores e formas. O autor define a mostra com uma “ode (composição poética) à expressão artística autêntica, proporcionando uma experiência estética rica e envolvente para todos os admiradores da arte contemporânea”.
O autor
Marcelo Magalhães é uma figura que transcende as fronteiras da medicina e da arte. Nascido em Bambuí, Minas Gerais, Brasil, em uma cidade pequena do centro-oeste. Sua jornada multifacetada o levou a explorar as áreas da neurocirurgia, fotografia, música e pintura.
Após concluir seus estudos de medicina na Universidade Estadual de Montes Claros, Magalhães decidiu seguir sua paixão pela neurocirurgia e após ter uma experiência com a produção de figuras anatômicas para o seu livro de neuroanatomia percebeu que havia nascido outra paixão aí.
Por volta de 2015 iniciou sua experiência com fotografia em que logrou com alguns livros de fotografia publicados. A fotografia veio algumas vezes acompanhada por uma pegada meio histórica, pelo fato de alguns de seus livros apresentarem dados culturais do lugar.
Na fotografia de Magalhães há linhas de trabalho distintas: algumas trabalham texturas, especialmente aquelas em preto e branco, outras, na simetria das formas geométricas e arquitetura.
A pintura veio recente, de forma autodidata, seguiu caminhos diferentes, abstrato e figurativismo. Na pintura abstrata, ele utiliza pinceladas ousadas e cores vibrantes para evocar emoções e sensações profundas. Liberdade e o sentimento interior são expressos na mistura de cores antagônicas e muitas vezes pelas linhas.
Suas obras abstratas frequentemente se inspiram em sua experiência como neurocirurgião, explorando a complexidade da mente. A pintura abstrata expressa o interior do artista naquele momento.
Por outro lado, sua abordagem figurativa revela ambientes bucólicos e jardins.
Na música, sua experiência se iniciou por volta dos 14 anos com o violão clássico. Recentemente, gravou o álbum Genesis, em que reúne 8 composições de violão erudito.
Marcelo Magalhães personifica a expressão artística provando que as fronteiras entre disciplinas podem ser fluidas quando a paixão e a arte se unem em harmonia.
