Multipropriedade é tendência do setor imobiliário - Rede Gazeta de Comunicação
Multipropriedade é tendência do setor imobiliário

EDUARDO MENEGATTI

CEO da Vivalisto

A multipropriedade é um modelo em que um mesmo empreendimento possui vários donos que podem usufruir do espaço por um tempo determinado, dependendo do valor que investiram. Assim, usuários conseguem aproveitar propriedades de forma mais econômica. Esta maneira de obter imóveis já é popular em países como os Estados Unidos e no Brasil tem ganhado força com o passar dos anos, desde a regulamentação em 2018. 

Segundo panorama divulgado em 2021 pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, o segmento de multipropriedade contabilizou 128 empreendimentos em 2021 em comparação a 109 em 2020. Além disso, desde 2018, o crescimento médio anual de lançamentos é de 24% ao ano. Assim, já é possível ver cada vez com mais frequência, um modelo que tem gerado benefícios tanto para o público, como também para os profissionais do ramo imobiliário. 

Neste cenário, as pessoas adquirem como se fossem cotas dos empreendimentos, frações imobiliárias, e assim, obtêm por exemplo, o direito de aproveitar uma casa de praia de alto padrão durante determinados períodos do ano, por um preço menor em comparação com a compra do imóvel nos trâmites tradicionais. Outro exemplo, é o uso de um hotel com serviços completos, em que é possível gastar um valor abaixo comparado a uma hospedagem comum. É importante ressaltar que as despesas são divididas entre os proprietários, o que também traz redução de custos. 

Além da multipropriedade ser ideal para quem gosta de viajar e economizar nas férias, também é um modelo de negócios vantajoso para corretores de imóveis, já que o que cada investidor precisa pagar é menor e assim, as vendas se tornam mais fáceis. Imergir neste modelo em ascensão é um caminho assertivo para os especialistas imobiliários.

Aqueles que decidem investir nessa tendência também podem lucrar com a revenda ou aluguel das cotas. Lembrando que as propriedades podem ser valorizadas no decorrer do tempo, trazendo resultados financeiros ainda melhores. Para investidores é também uma forma de diversificação da carteira.

Concluo, portanto, que esse movimento vai de encontro com a tendência do compartilhamento que está atingindo diversos segmentos e por isso, tanto o público geral como profissionais devem olhar o modelo como uma oportunidade que pode gerar ótimas experiências. Fiquemos de olho nos novos empreendimentos que vão surgir neste contexto!

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