Mulheres concluem curso de confecção de peças íntimas pela Fundação Fé e Alegria - Rede Gazeta de Comunicação

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Mulheres concluem curso de confecção de peças íntimas pela Fundação Fé e Alegria

A inclusão produtiva, por meio do empreendedorismo, é uma alternativa de trabalho e renda para milhares de famílias no Brasil. Um exemplo vem de uma parceria entre o Sebrae Minas e a Fundação Fé e Alegria, entidade filantrópica presente em 15 estados. A iniciativa está mudando a vida de um grupo de mulheres em Montes Claros, por meio do Curso de Confecção de Peças Íntimas. Das 26 participantes, seis se formalizaram como Microempreendedor Individual (MEI) e algumas já vendem peças até mesmo para outros estados.

Com faixa etária de 23 a 65 anos, as participantes receberam durante quase dois anos apoio operacional para a fabricação das roupas, além de capacitações sobre empreendedorismo. No dia 15 de dezembro, data da solenidade de formatura, elas receberão o certificado de conclusão do curso.

Inicialmente, o curso foi ofertado presencialmente, mas, devido à pandemia, as atividades foram suspensas. Para que o trabalho não fosse paralisado, as alunas receberam um kit composto de malhas, elásticos e linhas e continuaram a produzir em casa, com acompanhamento virtual. Até que, em julho deste ano, as atividades presenciais foram retomadas.

Paralelamente, o Sebrae Minas ofereceu capacitações sobre empreendedorismo feminino, finanças pessoais, MEI na prática, modelo de negócio, controle de finanças, cooperativismo, metas e planejamento, consultoria individual, além de reflexões sobre propósito e felicidade. “Foi muito gratificante ver o crescimento dessas mulheres. No início, muitas tinham dificuldade de entender o universo do empreendedorismo, mas, com o passar dos meses, além de aprenderem sobre o tema, elas também elevaram a autoestima”, ressalta o assistente do Sebrae Minas, Willey Fernando.

A coordenadora da Fundação Fé e Alegria, Fernanda Ariele Silva, destaca que os objetivos do projeto foram inteiramente alcançados. “É muito bom chegar ao fim desse ciclo e perceber que o nosso trabalho deus bons frutos. As acolhidas recuperaram a autoestima e a perspectiva de um futuro melhor. Conseguimos motivar essas mulheres e conscientizá-las de que qualificação e empreendedorismo pode ser fonte de renda familiar”. Ainda segundo Fernanda, a parceria com o Sebrae será mantida em 2022 e uma nova turma será formada.

Vida Nova

Após ficar desempregada, Laura Pereira Sarmento, moradora do Carmelo, mesmo bairro onde fica a Fundação Fé e Alegria, foi acolhida pela entidade e hoje comemora a conclusão do curso. “Quando entrei para o projeto, era uma pessoa; hoje, sou outra, muito melhor. Foi um diferencial na minha vida. Aprendi a costurar e a empreender, me formalizei como MEI há três meses e estou produzindo e vendendo. Acredito que, em breve, vou ter um negócio maior”, prevê.

Lucidalva Silva Pinheiro já trabalhava com pequenos consertos de roupas, mas foi depois que entrou para a Fundação e fez o curso que as coisas melhoraram. “O apoio da Fundação e as capacitações do Sebrae nos ajudaram muito. Durante a pandemia, por exemplo, a Fundação me indicou para a produção de máscaras para a prefeitura. Com a ajuda da minha filha, fiz 16 mil máscaras e vendi a 40 centavos cada. Hoje, sou formalizada, tenho noção de empreendedorismo e acredito que ainda vou crescer muito”, enfatiza. (CIDA SANTANA – Colaboradora)

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