O Ministério Público abriu investigação sobre a situação da Rodoviária de Montes Claros, desde outubro do ano passado, depois de receber denuncia dos comerciantes que atuam no local, que se queixaram da precariedade na infraestrutura do local, como iluminação inadequada, falta de segurança goteiras no período de chuvas, banheiros inacessíveis e ocupação do espaço por moradores de rua e motoristas do transporte clandestino. A investigação está a cargo do promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor, que determinou ao Procon Estadual a elaboração de laudo de vistoria.
A rodoviária foi inaugurada em 1980 pelo então presidente da República, João Batista Figueiredo, o então governador Francelino Pereira e o prefeito Antônio Lafetá Rebello. A Prefeitura de Montes Claros, através da Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Claros (MCTrans) abriu no dia 24, o pregão eletrônico nº 005/2021 processo licitatório nº 012/2021 para a contratação de empresa para prestação de serviço de limpeza, conservação e manutenção do Terminal Rodoviário Hildeberto Alves de Freitas e até o dia 9 de março fará a sessão pública, onde contratará a empresa para execução dos serviços.
O comerciante Israel Balbino Reis, que atua na rodoviária há 40 anos, explica que os lojistas se uniram e fizeram abaixo assinado encaminhado ao Ministério Público onde denuncia a precariedade do local, pois alega que a iluminação deixa a desejar e depois das denúncias, até trocaram algumas lâmpadas. Alega a falta de segurança, apesar da Guarda Municipal contar com prédio ao lado. O problema é que é raro encontrar um guarda. Com isso, os dependentes químicos tomam conta do espaço. Se queixa ainda que o movimento caiu demais, seja por causa da pandemia coronavírus e ainda pelo sumiço dos passageiros. Um dos problemas é a atuação dos motoristas do transporte coletivo, que aborda os passageiros na entrada da Rodoviária.
