DA REDAÇÃO
Foi enterrado no sábado (23), em Montes Claros o corpo do sociólogo e economista Lúcio Marcos Bemquerer. O empresário de aos 83 anos deixou um importante legado para todo o Norte de Minas. Ele fundou em 2011, o maior presépio natural a céu aberto do mundo, em uma área de 3,6 mil metros quadrados.
Sócio de diversos negócios, Bemquerer presidiu a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) entre 1991 e 1994. Foi também presidente da Federação das Associações Comerciais do estado (Federaminas). Ele também compôs o Fórum de Líderes Empresariais da Gazeta Mercantil, um dos mais reconhecidos jornais econômicos do Brasil.
A Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais divulgou nota de luto pela morte de Lúcio Bemquerer. Assinado pelo presidente da entidade, José Anchieta da Silva, disse que “a ACMinas perde o convívio com um ser humano que marcou a história dessa entidade ao defender suas convicções e abalizadas proposições. Rogamos a Deus que o acolha e dê o necessário conforto aos corações daqueles que tiveram o privilegio de conviver com ele. Que a família receba nossos mais sinceros votos de condolências”, disse.
A nota destaca ainda que Lúcio Bemquerer foi presidente da instituição “em momento de significativas turbulências políticas. Dentre os legados, que são inúmeros, criou o Café Parlamentar em 1993, espaço privilegiado para debates livres, abertos e democráticos sobre questões relevantes para nossa Capital, o Estado de Minas e o Brasil. Propôs e liderou campanhas nacionais, em particular contra a corrupção dos Poderes Públicos. Dele registro a saudação de esperança, em 1991, com a posse de Itamar Franco na Presidência da República”, finalizou a nota.
