GIRLENO ALENCAR
As secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, que reúnem mais de sete mil funcionários, serão transferidas neste mês de novembro para a Cidade Administrativa de Montes Claros, nas imediações do Aeroporto, em evento que estaria programado para o próximo dia 08, mas que, por necessidade de fazer obras de drenagem na área, acabou adiado para o final deste mês. Com isso, consolida um trabalho iniciado em 15 de janeiro de 2015, quando o então prefeito Ruy Muniz iniciou os entendimentos com o Grupo Coteminas para comprar o prédio da empresa. Desde o dia 14 de agosto de 2020 que a Cidade Administrativa foi inaugurada e está abrigando a Procuradoria Jurídica e uma parte da Guarda Municipal.
O vice-prefeito, Guilherme Guimarães, esclarece que o prefeito Humberto Souto determinou a realização de um diagnóstico com os servidores municipais que atuarão na nova sede, para saber quais são as medidas que pode fazer e implantar para atender a demanda dos servidores, como horário especial do transporte coletivo municipal, restaurante ou lanchonete. Essa pesquisa começará a ser feita ainda este mês. No caso do transporte, Guilherme Guimaraes lembra que isso identificará quantos servidores se deslocam de carro próprio ou mesmo de lotação. Ele salienta que os servidores já recebem o auxílio transporte, que cobrirá a despesa com o deslocamento. A Nova Prefeitura fica a sete quilômetros de distância da atual.
No mês de maio, o então prefeito Ruy Muniz comprou por R$48 milhões, na época, o prédio da Coteminas, para pagar em 36 parcelas, de R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão, com um ano de carência para começar a pagar. O imóvel era de 162 mil metros quadrados, com 27.800 mil metros quadrados de construção. Ali nasceu a Coteminas, na década de 70, por iniciativa dos empresários: Luiz de Paula e José Alencar. Porém, em abril de 2016, Ruy Muniz foi afastado do cargo e preso. A Prefeitura deixou de pagar as parcelas. No ano de 2017, após tomar posse, o prefeito Humberto Souto abriu novas negociações com a Coteminas e permutou a dívida em terrenos, além disso, a empresa aplicou mais R$ 11 milhões na adaptação do prédio.
