Edras José
Escritor
A população da cidade de Montes Claros, está em pavorosa. No limite. O prefeito Humberto Souto há tempos vem se sentindo, a última cereja do bolo. Não se importa com insatisfações dos montes-clarences; e decidi ao umbigo, desrespeitando princípios basilares da civilização moderna e constitucionalizada; por diversas vezes baixou decretos municipais, proibindo os músicos de cantar, nos bares e restaurantes; antes disto, obrigou os idosos a pagarem lotação, entre os horários de 9 (nove) às 16 (dezesseis) horas; nos dois casos, punindo pessoas saudáveis, dos direitos fundamentais, de livremente se expressarem, e se deslocarem gratuitamente, pelos quatro cantos da urbe; mesmo antes da pandemia, o prefeito Humberto Souto, se portava indigesto, confessou ter tido oportunidade de reativar o restaurante popular, mas nada faz; na parte paisagística, murou a Praça de Esportes, transformando em estacionamento; o exemplo antigo do paço municipal da cidade de São José do Rio Preto, transcende a miopia local, criando terminal em que os usuários, do transporte público municipal, economizam com as passagens diárias de lotação, podendo pegar outro ônibus, com a mesma passagem, trocando de ônibus, quando chegam ao terminal; ao que tudo indica, o chefe do poder executivo municipal distante ao flagelo do povo escolhera asfaltar a cidade, esquecendo nossa origem sertaneja, da família Siqueira, e da Fazenda Montes Claros; conclamo meus conterrâneos, a participar da discussão, procurei fazer minha parte; atermação perante o Ministério Público, a fim de equacionar a indevida cobrança das passagens de lotação aos idosos; obtive êxito perante o Conselho Nacional do Ministério Público; e a promotoria promoverá a competente Ação Civil Pública; não há dúvida de que o prefeito Humberto Souto agrada a população montes-clarence noutras searas da administração, tendo obtido 85% nas urnas; contudo, quem vem de fora para a cidade, percebe algo errado, parecendo que a população flutuante da cidade, se encontra em estado de dormência; vejam agora, culpando de forma velada os músicos, estando os bares e restaurantes cheios, independentemente do exercício profissional da classe, tolhida pelos decretos ditatoriais do paço municipal…!
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