O município de Montes Claros ficou em quinto lugar na área de saúde, no “Índice de Desafios da Gestão Municipal”, da consultoria Macroplan e publicado pela revista Exame nesta semana. No ranking geral, Montes Claros aparece como a 26ª melhor cidade para se viver em 2021, à frente de capitais como Rio de Janeiro e Porto Alegre. Se levada em consideração somente a região sudeste do país, Montes Claros aparece em 20º lugar, à frente de cidades mineiras de mesmo porte como Juiz de Fora, Betim e Contagem. A Macroplan publica o ranking “Índice de Desafios da Gestão Municipal”, levando em conta 15 indicadores de educação, saúde, segurança e saneamento básico. A pesquisa mostrou que Montes Claros caiu quatro posições no ano e sete na década.
Entre os serviços de saúde analisados está a cobertura de equipes de atenção básica, com 100% de abrangência no município. Outro fator avaliado foi a taxa de mortalidade infantil, que reduziu de 13,7 por cem mil habitantes em 2016, para 10 em 2019. Ainda na área da saúde, foram analisadas a taxa de mortalidade prematura e a taxa de nascidos vivos com consultas pré-natal. Ainda na saúde, mostra que a cidade caiu duas posições. Na última década Montes Claros também subiu posições no ranking da segurança pública, sendo hoje a 22ª cidade mais segura do país, entre as 100 maiores. Este indicador leva em consideração dados como o número de homicídios e a taxa de homicídios por 100 mil habitantes.
O estudo apontou a cidade de Maringá, no Paraná, como a primeira colocada no Brasil e que nem a crise econômica de 2020, que veio a reboque da pandemia prejudicou a cidade. Desde junho, enquanto boa parte do país sofria com a suspensão da atividade econômica, o município vem registrando altas mensais consecutivas na criação de empregos. A cidade entrou em 2021 com quase 900 novos postos de trabalho. O salário médio, de cerca de R$ 3 mil, também continuou estável. No ano de 2015 Maringá e Montes Claros criaram uma parceria de desenvolvimento, onde foi criado em Montes Claros o Conselho de Desenvolvimento, nos moldes do existente em Maringá. Desde janeiro de 2017 que a Prefeitura passou a esvaziar o Codemc. (GA)
