Moc tem 92% dos leitos para Covid na rede pública ocupados - Rede Gazeta de Comunicação

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Moc tem 92% dos leitos para Covid na rede pública ocupados

GIRLENO ALENCAR

A cidade de Montes Claros entrou ontem (2), na “zona vermelha”, com 92% dos seus leitos clínicos destinado à tratamento da Covid-19 ocupados, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, divulgados no Boletim Epidemiológico. Mostra ainda que 63% dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde estão ocupados e 27% dos leitos clínicos dos hospitais para particulares e conveniados estão ocupados. Pelos parâmetros da Secretaria Estado de Saúde, até 78% é considerável aceitável e de 79 a 89% é sinal de alerta, enquanto de 90% em diante é acima do limite de segurança.

O boletim mostra que o Ministério da Saúde descredenciou 19 leitos clínicos de Covid do Hospital Aroldo Tourinho e outros 19 leitos de UTI Neonatal, sendo oito no Hospital Dílson Godinho, seis no Hospital das Clínicas e cinco na Santa Casa. Porém a Prefeitura de Montes Claros informa que no final de outubro, 42 leitos temporários de UTI Covid foram cancelados e mantidos apenas 18 leitos. Montes Claros tem 75 leitos de UTI para atender toda demanda do Norte de Minas e tinha pedido o credenciamento de 74 novos leitos temporários para atender apenas os casos de Covid-19. Foram autorizados 60 leitos, mas depois de cinco meses, cancelados 42 leitos. 

PÁVILO – O médico montes-clarense Pávilo Miranda, que é major da Polícia Militar, manifestou ontem a sua discordância com os critérios de vacinação contra o Covid-19 definidos pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde. “As forças de segurança pública, em especial a Polícia Militar aqui em Minas Gerais, em momento algum paralisou as suas atividades desde o início da pandemia em março, trabalhando diuturnamente para garantia da ordem e ambiente seguro, além de apoio direto nas ações de combate à Covid-19. Solicito revisão destes critérios e inclusão da nossa categoria no primeiro grupo para receber a vacina quando aprovada pela Anvisa e disponibilizada pelo Ministério da Saúde”, explica o médico.