MOC | Polícia Militar realiza simulação de ataque a bancos - Rede Gazeta de Comunicação

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MOC | Polícia Militar realiza simulação de ataque a bancos

Na noite de terça-feira (14) e madrugada dessa quarta uma simulação de ataque a bancos foi realizada no Centro de Montes Claros. A ação foi coordenada pela Polícia Militar e envolveu 60 policiais. Para colocar em prática a simulação, ruas foram fechadas e o trânsito parcialmente interditado. Todos os militares trabalharam com armas descarregadas, para garantir a segurança. Além disso, quem atuou como ‘assaltantes’ foram os próprios policiais.

O objetivo do treinamento, de acordo com o capitão Frederico Lima Lessa, foi antecipar estratégias e verificar, por exemplo, possíveis locais de fuga e tempo de resposta. “Nós trabalhamos uma das possibilidades do novo cangaço e do domínio de cidades, modalidades de crimes envolvendo ataques a agências bancárias. Foram ações coordenadas e bem reais. Isso nos testa e ajuda a aumentar nosso desempenho, quando precisamos agir em circunstâncias de combate, de confronto com indivíduos armados”, disse.

A simulação durou cerca de três horas. Dez ‘assaltantes’ se dividiram em dois carros. Eles invadiram um banco, com intenção de explodir caixas eletrônicos. Cinco foram ‘feridos’ e outros cinco fugiram, sendo, minutos após, cercados por parte do efetivo. Após negociações, o grupo se rendeu e foi ‘preso’. “A nossa tropa está cada vez mais preparada para esse tipo de ataque. Há três anos o Norte de Minas Gerais não registra ocorrências assim, sendo que, em 2019, conseguimos frustrar uma ação criminosa do gênero, em Padre Carvalho”.

O capitão destacou, ainda, a importância do serviço de inteligência e da troca de informações entre as forças de segurança para impedir esses crimes, como ocorreu em Varginha, em outubro deste ano, com atuações da PM e da PRF. “Na 11ª Região de Polícia Militar, o policiamento especializado desempenha essas funções de forma muito satisfatória. Conseguem agir com muita perspicácia e perceber, por exemplo, a entrada de suspeitos na cidade, as rotas que eles pretendem traçar e intervir. A ideia, claro, é fazer novos simulados e potencializar tudo isso”, enfatizou o capitão.