GIRLENO ALENCAR
A cidade de Montes Claros está sendo piloto de projeto inédito no Brasil, com a criação da “Zero”, máquina de coleta automatizada de recicláveis que funciona através de um aplicativo, com destaque para uma calculadora ambiental desenvolvida pelo engenheiro ambiental e sanitarista Pedro Bicalho Maia para fornecer os dados da economia de água, de energia e de emissão de gases estufa proporcionados pela reciclagem. O primeiro ponto foi instalado em um posto de combustíveis, no bairro Cândida Câmara e agora a tecnologia será espalhada por outros pontos da cidade. O mentor do projeto explica que o morador é estimulado a pegar os plásticos, papelão e metais e levar para o posto de coleta.
A “Zero” ficará em ambientes de grande circulação, como indústria, shoppings e praças, tudo para facilitar na correta destinação dos resíduos, e é claro, conscientizar as pessoas do quanto é importante reciclar. No local, ele aciona o aplicativo e preenche os seus dados. O material que ele deixou na maquina é feita uma avaliação do impacto ambiental. No caso do posto de combustível, a empresa passou a oferecer descontos nos seus produtos. “Ao mensurar está economia, espera se que as pessoas passem a ter mais consciência ambiental, destinando seus resíduos para reciclagem, já que estamos passando por um processo de aquecimento global provocado pela emissão de gases estufa, mais de 90% das cidades brasileiras com racionamento de água, não justifica termos o material pronto (papel, alumínio e Plástico) e enterramos ao invés de reinseri-los na cadeia produtiva”, explica Maia.
Esse material reciclável proporciona a economia de recursos naturais, minimização de impacto ambiental e ainda gerando renda para os catadores de recicláveis. Isso ainda provoca mais dinheiro circulando na economia local. Pedro Maia explica que o Projeto Zero nasceu de uma fórmula desenvolvida pela sua empresa, suporte ambiental, onde se faz o cálculo dos elementos resultantes da reciclagem e que podem ser um ótimo elemento para incentivar para o ato de reciclar vire algo cultural junto à população.
Ele lembra que se tornou necessário criar um mecanismo de interação com as pessoas, de mostrar o quanto o ato de sustentabilidade era mais do que simplesmente evitar que resíduos com valor agregado fossem destinados para aterros. Foi daí que nasceu a ideia de se criar uma “vending machine reverso para captação de recicláveis em ambientes urbanos e correta destinação para reinserção na cadeia de produção”.
Pedro Maia afirma que “então simplificamos isso nesse dispositivo moderno e bonito de coleta. Nela terá́ como ícone um robozinho simpático, amigo da natureza e que adora interagir com as pessoas. O nome ‘Zero’ foi pensado para lembrar-se da importância de zerar o impacto ambiental para preservação do planeta”.
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