GIRLENO ALENCAR
A ministra do Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, pediu ontem (29) aos prefeitos do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha para fortalecerem as políticas públicas em defesa das crianças e adolescentes, quando participou da reunião da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), onde iniciou a entrega das 16.300 cestas básicas a serem repassadas às comunidades quilombolas do Norte de Minas. A ministra citou especificamente o caso da criança Maria Valentina, de 1 ano e 2 meses que foi morta pelos pais, em Montes Claros e explicou que o caso é uma demonstração direta dos impactos causados pela miséria social.
O presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), José Nilson Bispo de Sá, “Nilsinho”, prefeito de Padre Carvalho, explicou à ministra Damares Alves que as cestas básicas chegaram na hora exata, pois as famílias carentes foram afetadas pelos dois anos da pandemia coronavírus e mais oito anos da seca e que os homens públicos se sentem felizes quando podem doar os alimentos às famílias em vulnerabilidade social. Ele explicou que deverão chegar mais 200 mil cestas básicas, que atenderão todos os municípios da área mineira da Sudene.
O presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), José Nilson Bispo de Sá, prefeito de Padre Carvalho, ainda anunciou que a ministra Damares Alves ajudará a articular a vinda do presidente Jair Bolsonaro a Montes Claros, em evento que está sendo organizado para setembro. No seu discurso, a ministra Damares Alves observou que as cestas básicas não é nenhum favor aos quilombolas, mas sim um dever do Estado com esse segmento social.
