Minas registra saldo positivo de 156,2 mil empregos em 2023 - Rede Gazeta de Comunicação

PUBLICIDADE

Minas registra saldo positivo de 156,2 mil empregos em 2023

De janeiro a julho, Minas Gerais alcançou um saldo de 156,2 mil postos de trabalho, o que contribuiu para o resultado positivo no país, de 1,16 milhão de empregos no período, e para o recuo na taxa de desemprego, hoje em 7,9%, de 0,6 pontos percentuais, entre o segundo e o terceiro trimestre. Os segmentos com os melhores resultados no Estado foram os de Serviços, com 71,2 mil vagas no acumulado do ano; a Indústria, com 55,4 mil e; a Agropecuária, com 29,5 mil vagas.

Os números estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais publicado nessa quinta-feira (31), com base no levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

O cenário, de acordo com o economista-chefe do BDMG, Izak Carlos da Silva, aponta para uma nítida recuperação das atividades produtivas, principalmente por conta do avanço de 0,3 pontos percentuais na taxa de participação da força de trabalho, que está em 61,7%, no comparativo entre o segundo e o primeiro trimestre do ano. “O recuo da taxa de desemprego e o aumento da taxa de participação significam que tem mais gente no mercado de trabalho, mais gente procurando empregos e os encontrando. Aquele estágio de desaquecimento da economia pode estar sendo contornado”, destaca Silva.

O economista explica que a dinâmica do mercado de trabalho de Minas está mais distribuída entre os setores, no comparativo com o Brasil. “A indústria está mais consolidada no estado do que no país, tem crescido mais, isso indica que a geração de trabalho está mais robusta aqui”, revela.

Na análise do especialista, as perspectivas seguem positivas para o segundo semestre. “Continuaremos, com mais intensidade em Minas Gerais, gerando empregos e tendo aumento do rendimento médio real, devido à esperada queda do endividamento das famílias e ao aquecimento das atividades econômicas comuns nos fins de ano”, diz Izak.

O documento destaca que os recuos da inflação e do juros, os incentivos fiscais e o programa de renegociação de dívidas tendem a estimular a atividade econômica e aquecer o nível das contratações. “A expectativa de crescimento econômico corrobora a perspectiva de um mercado de trabalho formal positivo e deve compensar o ambiente externo adverso, com juros e inflação ainda elevados e crescimento econômico chinês aquém do esperado”, aponta o Boletim. (Ascom BDMG)