O maior leilão de transmissão de energia elétrica da história do Brasil, realizado nesta sexta-feira (15) pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo (SP), teve arrematados os três lotes oferecidos em cinco estados (Minas Gerais, Goiás, Maranhão, São Paulo e Tocantins), para a expansão de 4.471 quilômetros de novas linhas, acompanhadas de reforço de subestações e conexões com o SIN (Sistema Interligado Nacional).
Somados, os três lotes contratam R$ 21,7 bilhões em investimentos para reforçar o transporte de energia no país, expandindo a capacidade de escoamento da energia renovável, principalmente.
“A estimativa é de que sejam gerados mais de 37 mil empregos no total, durante a construção dos ‘linhões’ e demais equipamentos, que garantirão crescente integração elétrica entre Nordeste e Sudeste brasileiros, interligando as regiões produtoras de energias renováveis (solar e eólica), incluindo o Norte de Minas e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri, aos maiores centros de carga nacionais”, ressaltou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energia, da Assembleia Legislativa.
Minas Gerais
Este é o segundo megaleilão de transmissão de energia realizado em 2023 pelo governo federal, sob coordenação também da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em junho foram oferecidos nove lotes em sete estados, com destaque para Minas Gerais e previsão de R$ 15,7 bilhões em investimentos para construção de 6.184 quilômetros de linhas de transmissão e subestações.
“Líder nacional em geração de energia solar fotovoltaica (mais de 7 GW), nosso Estado avança ainda mais com os leilões de subestações e linhas de transmissão, feitos MME. Em meados deste ano, foram contratados R$ 9 bilhões em investimentos em Minas”, apontou o deputado Gil Pereira.
“Chegamos à marca de cerca de R$ 40 bilhões contratados neste ano no país”, comemorou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “Estamos construindo os degraus para garantir a transmissão de energia limpa e renovável para todo o país”, acrescentou.
Silveira destacou que cada real investido no sistema de transmissão irá destravar de 3 a 5 reais em novos investimentos em geração de energia limpa, impulsionando nossa matriz para a transição energética justa e inclusiva. “Ao longo de 25 anos de operações dessas obras, haverá economia para o consumidor da ordem de R$ 38 bilhões”, estimou.
Transição energética
É considerado consenso nos principais fóruns climáticos do mundo que a eficiente transmissão de energia é parte fundamental da transição energética.
Conectando diferentes regiões e áreas, consegue-se atingir uma diversidade geográfica, o que traz segurança no abastecimento, além de tranquilidade para o operador ter quantidade de energia renovável para atender à demanda do país. (CARLOS HUMBERTO)
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