Minas Gerais deve receber R$ 600 milhões em crédito - Rede Gazeta de Comunicação

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Minas Gerais deve receber R$ 600 milhões em crédito

O Banco do Nordeste está aumentando sua atuação no agronegócio da região e aposta no crescimento das atividades para os próximos anos. Como parte da estratégia, foi criada uma superintendência específica para atender o setor, com orçamento total de R$ 9 bilhões para 2022. Desse total, R$ 600 milhões são previstos para Minas Gerais. Os valores são destinados aos segmentos agricultura, pecuária, agroindústria e microcrédito rural.

“Todas as operações ligadas ao agronegócio e que estavam espalhadas por três áreas de negócio passam a ficar sob o mesmo comando. Isso permite uma visão sistêmica e um olhar integrado. Mas o principal é a agilidade que vamos ganhar nas operações de crédito”, afirma o presidente do BNB, José Gomes da Costa.

Uma das ações estratégicas da instituição foi a mudança no cartão BNB Agro, que teve seu limite elevado de R$ 5 milhões para R$ 20 milhões, e o prazo ampliado de cinco anos para até 10 anos, em algumas operações. Além disso, esse crédito, de caráter rotativo, permite que o produtor realize aquisições de forma mais ágil por longos períodos de tempo sem necessidade de novas operações na agência bancária.

Há também mudança na definição do limite de crédito em operações de câmbio, o que aumenta a capacidade de captação de recursos pelos produtores. A partir deste ano, o Banco do Nordeste considera as amortizações futuras de operações durante a avaliação de limite de crédito. Antes, uma nova operação só era liberada após a quitação total do empréstimo, mesmo em outras instituições financeiras. Isso permite que o produtor utilize toda sua capacidade de captação de crédito em diferentes operações de câmbio.

Atualmente o Banco do Nordeste é líder no crédito rural e responde por 58% dos financiamentos de longo prazo. Com rede de 292 agências, atende 2.074 municípios e impactou na criação ou manutenção de mais de 900 mil postos de trabalho em 2021, segundo estudo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene).

Para Luiz Sérgio Farias Machado, que fica à frente da nova área, a mudança permitirá o acompanhado integral de todos os agentes produtivos envolvidos no agronegócio. “A sinergia da nossa equipe será muito maior porque vamos atender do microprodutor rural aos grandes projetos, passando pelos arranjos produtivos familiares. Teremos uma visão completa desse setor que emprega muito e gera impacto em toda a economia do país, inclusive com interface das diversas cadeias produtivas”, afirma.