Em novembro, em todo o país, é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Essa ação de solidariedade ao próximo é extremamente importante, mas ainda não é praticada por boa parte da população. A data busca conscientizar e incentivar as pessoas à doação de sangue, já que a demanda de quem precisa é bem maior do que aqueles que se oferecem em ajudar.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em torno de 3,6 milhões de bolsas de sangue são coletadas por ano, cerca de 1,8%. Pela Organização Mundial da Saúde, esse número está dentro dos parâmetros, mas para o Ministério, ainda há a necessidade de que esse índice seja maior. No Brasil, a idade mínima para estar apto a doar é de 16 anos de idade, e a máxima permitida é de 69 anos. O doador precisa também estar com uma boa saúde e estar acima dos 50 kg. Uma pessoa pode ajudar até quatro pessoas com apenas uma doação. Um homem pode doar até quatro vezes ao ano, com o intervalo mínimo de 60 dias cada; uma mulher pode doar até três vezes, com o intervalo de 90 dias de cada doação.
Jéssica Souza tem 31 anos de idade e é doadora há 12 anos e recomenda a prática. “Para mim, doar sangue é muito importante, principalmente por um ato simples conseguir salvar as vidas de outras pessoas. Sempre tive vontade antes mesmo de ter peso e idade exigida, pois sei da importância que é a doação de sangue. Pretendo continuar doando sempre que eu puder. No momento estou amamentando, mas logo vou poder voltar a doar. É super tranquilo doar sangue, então pra quem ainda tem alguma dúvida, pode ir sem medo e fazer essa bela ação”, afirma.
Nauany Rayssa Alves, de 18 anos de idade, nunca doou sangue, mas conta que sabe a importância do ato e que pretende ir ao hemocentro em breve. “Sempre tive vontade de ajudar o próximo, e essa é uma ótima oportunidade. São muitas pessoas que precisam dessa força e infelizmente, poucas são as que ajudam. Sinto que ainda há uma dificuldade grande no acesso à informação sobre a doação de sangue na cidade. Só vejo quando alguma família pede para um ente específico”, conta. Cada hemocentro possui todas as informações a respeito da doação, sobre as restrições que impedem uma pessoa a doar, as orientações necessárias para quem está apto, que devem ser procuradas no hemocentro da cidade. (JOYCE ALMEIDA – Sob supervisão de Stênio Aguiar)
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