Mercado de máquinas aquece, mesmo em tempo de pandemia (parte 2) - Rede Gazeta de Comunicação

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Mercado de máquinas aquece, mesmo em tempo de pandemia (parte 2)

DOUGLAS PECCIN

CEO da MP Agro Máquinas Agrícolas

Por outro lado, os fabricantes, por mais tentador que seja, precisam desenvolver a capacidade de dizer: “até aqui eu consigo entregar sem comprometer meu cliente final”. E assim vender até onde sua capacidade de processamento alcança, já que um maquinário agrícola é bem diferente de um carro, por exemplo, caso extrapole o seu período de utilização e não chegar na fazenda a tempo não terá serventia para a safra em que o produtor fez a aquisição. Podendo inclusive representar sérias perdas de produtividade caso ele não conte com um outro sobressalente ou uma boa rede de contatos para auxílio na janela da operação.

E como nós do setor e desse lado do balcão podemos agir? Bom, eu diria que ampliar o portfólio de soluções alternativas para um mesmo produto é um bom caminho. Porém, mais do que aumentá-lo para uma mesma especificação técnica, poder contar com opções sem descaracterizar ou perder a eficiência do produto também é um diferencial valioso para os dias de hoje e isso só é possível com uma engenharia rápida e ágil.

Além disso, a velha máxima que diz: “nada é tão bom que não possa ser melhorado” vem bem a calhar. Nos colocando a perguntar, qual processo ou sistema consigo trabalhar para uma resposta mais rápida às necessidades do mercado? Valendo também para os modelos de gestão!

Apesar de óbvio, o mundo segue em constante transformação e nós que somos dotados de algum tipo de responsabilidade e atividade, seja ela qual for, precisamos estar atentos a essas transformações. É essencial estarmos dispostos a sempre desapegar de pré-conceitos para nos apegarmos aos novos conceitos que constantemente batem em nossa porta todos os dias. Seja dentro de casa, nas atividades diárias, seja no ambiente de trabalho, na indústria ou na fazenda.

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