Meditar pra quê? (Parte 1) - Rede Gazeta de Comunicação

Meditar pra quê? (Parte 1)

GRACCE DORTA

Terapeuta integrativa, ativista do amor, desadestradora de padrões e especialista em felicidade e bem-estar corporativos.

Vemos nomes imponentes da mídia meditando: Bill Gates, Rodrigo Santoro, Gisele Bündchen, Grazi Mazzarefa e poderia citar muitos outros nomes por aqui. O que eles têm em comum? Carreira e vida pessoal bem sucedida podem ser a resposta unânime. Porém, existe um algo a mais que os ajudou a percorrer esse caminho tortuoso que é viver com mais facilidade: a meditação.

Se procurarmos pela internet e redes sociais, percebemos que este parece ser o assunto da vez. A pandemia colocou uma lente de aumento no desequilíbrio mental e emocional de todos. O Brasil é o País mais ansioso do mundo e este é um ranking bem triste de se ostentar, uma vez que poderíamos com a nossa diversidade ocupar rankings muito mais interessantes.

Meditação Transcendental, Vipassana, Deeksha, Tantra, Mindfulness… São muitas as linhas meditativas disponíveis atualmente. Osho, guru indiano líder do movimento Rajneesh, dizia que se você fosse capaz de centrar a sua atenção e respiração conectando-se ao estado total de presença por apenas 1 minuto, já teria meditado.

Só que, atingir essa percepção com a quantidade de elementos que distraem a nossa mente, ainda mais nos grandes centros urbanos, parece uma grande aventura. E a ansiedade nos toma de sobressalto dizendo que não temos todo esse tempo para nos dedicar para essas bobagens de ficar parado por algum tempo na tentativa de esvaziar a mente.

E aí, andamos em círculos tentando dormir melhor, render e ser criativo no trabalho, melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos e nada parece fluir. Procrastinamos dores, incômodos e, literalmente, passamos pares de anos engolindo sapos, jogando a sujeira para debaixo do tapete.

Um belo dia explodimos ou tropeçamos. Triste mesmo é quando acontecem ambos na mesma ocasião. O corpo cobra caro a nossa omissão. E o hábito de meditar facilita ver de fora tudo aquilo que nos incomoda. Ajuda a organizar o “quarto da bagunça” interno. E funciona como receber um Mapa da Vida com o seu GPS interno devidamente calibrado.

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