Nessa quinta-feira (9), foi comemorado o Dia Internacional de Combate à Corrupção. A data foi concedida pela ONU, desde a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, realizada na cidade de Mérida (México), em 2003 e tem como objetivo central ampliar a prevenção e o combate à corrupção no mundo.

O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (PSL/MG), em pronunciamento no Plenário da Câmara dos Deputados, afirmou que para o efetivo combate à corrupção é imprescindível o fortalecimento dos órgãos de controle do país.

“É urgente a criação de mais mecanismos que fortaleçam a prevenção e repressão à corrupção, aos desvios aos recursos públicos e à criminalidade organizada, além, por óbvio, de instrumentos que garantam às instituições de controle a continuidade da prestação do serviço relevante que tanto orgulha a sociedade brasileira. Defendemos de maneira firme e contundente o fortalecimento da Polícia Federal, do Ministério Público, da Receita Federal, do COAF, enfim, de todas as instituições que combatem o crime e a corrupção pública em nosso País”, declarou Marcelo Freitas.

Ao celebrar a data, o parlamentar pontuou que houve retrocessos na história do país, com algumas decisões recentes emanadas do Supremo Tribunal Federal, que permitiram, por exemplo, a liberação de bens de pessoas diretamente envolvidas com corrupção pública, além de decisões recentes que fizeram escancarar a prescrição de crimes graves.

“Essa realidade faz com que tenhamos um grave e severo desânimo. Eu sou delegado de carreira da Polícia Federal e durante toda a minha vida funcional, nas duas últimas décadas, trabalhei diretamente no enfrentamento do combate à corrupção pública e percebo que é essencial que possamos fortalecer as instituições de controle de nossa República, para que o nosso País possa reprimir a corrupção onde quer que ela ocorra, doa a quem doer”, ressaltou Freitas.

Apesar disso, o parlamentar acredita no avanço das ações para o fim da corrupção pública e da impunidade no país.

“O Brasil precisa evoluir muito em direção a um caminho melhor, em que a prescrição seja banida do Código Penal e que crimes graves como a corrupção, de fato, possam ser combatidos, doa a quem doer, sem se correr o risco da impunidade gritante que tem acontecido atualmente. Não temos dúvidas de que essa evolução acontecerá, com o fortalecimento das instituições para o efetivo combate a corrupção pública,  e que caminharemos em direção à prosperidade e ao crescimento. Que cada cidadão faça a sua parte na construção de um país novo. Um Brasil rico é um Brasil sem corrupção!”, concluiu Marcelo Freitas. (GISSELE NIZA – Colaboradora)