Desde o início da pandemia do Covid-19, em março do ano passado, centenas de micro, pequenas e médias empresas fecharam suas portas. Outras enfrentam graves problemas financeiros e estão na iminência de encerrarem suas atividades. O deputado federal Delegado Marcelo Freitas informou essa semana que está buscando, junto com as entidades de classe, buscar soluções efetivas para a sobrevivência das empresas. “Unimos esforços com as entidades de classe de Minas Gerais, em especial a FIEMG, para buscar junto ao Tribunal de Justiça do Estado o alongamento das dívidas pelo dobro do prazo pendente, reduzindo as parcelas para a faixa de 50% a 60% do valor atual e possibilitando um alívio financeiro para a utilização dos valores em capital de giro, pagamento de folha e, inclusive, pagamento de impostos”, afirma Marcelo Freitas.
No mesmo sentido, o parlamentar apresentará Projeto de Lei na Câmara dos Deputados para buscar a prorrogação dos prazos das dívidas das empresas juntos as instituições bancárias. “Apresentaremos um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados, para que os bancos oficiais de fomento, prorroguem essas dívidas por pelo menos o dobro do prazo de vencimento, de modo que essas empresas possam continuar suas atividades essenciais. Sem empresas não há empregos. Sem empregos não há renda. Sem renda só há miséria. Estamos trabalhando diuturnamente para recuperação da economia e a retomada do crescimento de nosso país”, declara o deputado.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Regional Norte, Adauto Marques, afirma que a grave situação do empresariado norte-mineiro, frente às consequências da pandemia do novo coronavírus, motivou a retomada da União das Entidades de Classe do Norte de Minas, que já vem há bastante tempo se reunindo para atuar em defesa dos interesses da classe produtiva. “Nosso objetivo agora é o de encontrar soluções e/ou alternativas para as mazelas atualmente enfrentadas por conta da pandemia, que podem resultar em um provável colapso no segmento. Diante da desesperança do empresariado, bastante endividado por empréstimos adquiridos junto às instituições bancárias, buscamos alongar as dívidas bancárias de forma horizontalizada, que permita um decréscimo nas parcelas entre 50 a 60%. Temos o apoio do deputado federal Marcelo Freitas na nossa proposta e estamos confiantes de que com novo Projeto de Lei que englobe nosso objetivo e abarque todas as entidades proponentes, iremos superar essa crise”, declara o presidente da Fiemg-Regional Norte. (GISSELE NIZA – Colaboradora)
