Marcelo Freitas busca recursos para insumos, respiradores, leitos de UTI’s e vacinas - Rede Gazeta de Comunicação

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Marcelo Freitas busca recursos para insumos, respiradores, leitos de UTI’s e vacinas

Na semana em que o Brasil ultrapassou o número de 300 mil mortes pela Covid-19, a falta de insumos, de sedativos, de anestésicos, de leitos de UTI’s, de respiradores, além de vacinas para imunizar a população com agilidade, coloca o sistema de saúde à beira do colapso. Para que sejam efetivadas ações imediatas para minimizar esses problemas e garantir o atendimento hospitalar digno a todos os cidadãos mineiros, o deputado federal Delegado Marcelo Freitas está em Brasília, onde busca junto ao Ministério da Saúde a destinação de recursos para o Norte de Minas. “Vivemos a fase mais difícil do coronavírus em todo país. Essa semana está sendo de intenso trabalho junto ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em busca da destinação de recursos para Minas Gerais, em especial o Norte de Minas, com objetivo de adquirir insumos, sedativos, respiradores e oxigênio, além da habilitação de novos leitos de UTI’s para que a população tenha atendimento digno e, acima de tudo, vacinas, de forma que todos sejam imunizados o mais rápido possível”, afirma o parlamentar.

Marcelo Freitas informa que anestésicos e sedativos serão encaminhados para os hospitais da região nos próximos dias. “O secretário de atenção especializada do Ministério da Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, nos garantiu que há anestésicos e sedativos para os próximos 15 dias, fruto da ação do Ministério da Saúde junto às empresas União Química, Eurofarma e Cristália, o que permitiu o fornecimento de quase 2,9 milhões de unidades de medicamentos. O prazo para chegada nas unidades hospitalares é de, no máximo, 48 horas. Seguimos trabalhando para possibilitar a melhorias e segurança para todos os mineiros”, declara Freitas.

Os hospitais de Montes Claros atendem pacientes da cidade de todo Norte de Minas. Na última quarta-feira, a Santa Casa informou através de vídeo divulgado nas redes sociais que os hospitais de Montes Claros já notificaram o município, o estado e o Governo Federal sobre a necessidade urgente de reposição dos medicamentos. “Esses insumos são usados para manter a assistência ideal para os pacientes. Já nos reunimos com o nosso Comitê de Crise e com os profissionais médicos, em especial com os anestesistas que atuam nessa parte com os pacientes com os neurobloqueadores, para utilizarem de outros medicamentos que nós possuímos em nossos estoques para continuarem com a assistência total a todos os pacientes aqui atendidos”.

O Hospital Dilson Godinho afirmou em nota que “com o aumento das internações de pacientes acometidos pelo vírus Covid-19, medicamentos imprescindíveis para o tratamento passaram a apresentar problemas de abastecimento, principalmente os sedativos e bloqueadores neuromusculares cujo consumo aumentou em até cinco vezes, esgotando os estoques rapidamente. Alguns itens essenciais para aqueles pacientes que necessitam de suporte ventilatório invasivo estão em falta e sem previsão dos fornecedores para atender aos pedidos”. Com um terço de todos os leitos disponíveis na unidade, o Hospital Universitário Clemente de Faria informou que “por conta da situação, os estoques do hospital estão chegando ao fim, sendo que os neurobloqueadores – utilizados em procedimentos que demandam anestesia – já acabaram. Os anestésicos e sedativos também estão se esgotando. As empresas fornecedoras encontram dificuldades para o cumprimento de prazo na entrega dos medicamentos solicitados, mesmo aquelas que mantêm contratos vigentes com o HUCF, devido à falta de insumos no mercado”.

O Hospital Aroldo Tourinho também emitiu nota afirmando que “o agravamento do quadro epidemiológico decorrente da pandemia Covid-19 trouxe um colapso no atendimento hospitalar e o desabastecimento dos medicamentos para atendimento a esses pacientes”. No Hospital das Clínicas Doutor Mário Ribeiro disse em nota. “Nós temos uma dificuldade agora que é o desabastecimento de medicamentos. Medicamentos extremamente necessários para aqueles pacientes que precisam ser intubados, para aqueles pacientes que precisam permanecer sedados também. Na semana passada, nós recebemos da Secretaria de Estado [de Saúde] medicamentos para atender e o hospital se disponibilizou também a comprar esses medicamentos, mas a gente recebe uma negativa porque os medicamentos foram confiscados pelo Governo Federal nos laboratórios e nas indústrias farmacêuticas, a gente não encontra mais esses medicamentos”, afirma a direção do hospital. (GISSELE NIZA – Colaboradora)