Mapas mentais: método que auxilia a compreender melhor conteúdos estudados - Rede Gazeta de Comunicação

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Mapas mentais: método que auxilia a compreender melhor conteúdos estudados

Estudar certamente é algo muito importante para o ser humano, em diversos aspectos. Muitos estudantes, por exemplo, utilizam de muitos métodos que auxiliam para um aprendizado mais qualificado. Cada um adota uma estratégia que melhor se adequa na realidade, como por exemplo, as pessoas que trabalham e precisam conciliar com os estudos. Além disso, muitos desafios naturalmente interferem nas rotinas em geral, como cansaço, distrações, desatenção, e é ideal buscar ideias que driblem essas dificuldades na hora de estudar.

Um dos métodos que são bastante utilizados tanto por alunos, quanto por professores em sala de aula, é o “mapa conceitual”, ou também conhecido por mapa mental. É uma ferramenta de estudo individual, que é formada pela relação de conceitos e ideias resumidas de um determinado assunto. Esses conceitos são estruturados em tópicos que ajudam a ter um aprendizado mais efetivo, com mais praticidade. Os títulos demarcados por símbolos, cores e fontes diferentes, são técnicas visuais que ajudam o cérebro a memorizar e compreender o conteúdo estudado com mais facilidade.

Para a professora de história, Wanderlucia Soares, o mapa mental é uma boa alternativa para fixar o conteúdo que é aprendido. “Os mapas mentais são esquemas visuais utilizados para resumo ou memorização. É um ótimo recurso para revisão de conteúdo. Ao construir um mapa mental sobre determinado assunto, utilizamos os conhecimentos adquiridos, seja por pesquisa, leitura, explicação, etc. E ao retomar o que foi visto, lido ou ouvido, acionamos nossa memória e assim, revisamos o conhecimento. Nosso cérebro se empenha em organizar o pensamento, e através da memória visual, os alunos compreendem melhor o conteúdo ministrado por meio desses mapas”, explica.

Segundo a pedagoga, quando os estudantes compreendem e assimilam o conhecimento, eles participam mais ativamente das aulas, através diálogos e até mesmo por meio de debates. Contudo, os alunos que não conseguem ter o mesmo desempenho acabam ficando mais retraídos, tendo uma interação mínima, ou muitas vezes nula. Como a criação de um mapa mental é um processo totalmente próprio, muitos professores utilizam desse recurso para testar o nível de aprendizado dos alunos em suas disciplinas. No entanto, para a professora Wanderlucia, essa ainda não é a melhor ferramenta para avaliar o aprendizado. “Penso que ainda é muito cedo para avaliar um aluno através da construção do mapa mental. Apesar de ser um recurso utilizado principalmente nos cursinhos, tem pouco tempo que esse método é utilizado nas escolas de ensino fundamental e médio”, afirma.

Essa ferramenta também costuma ser muito utilizada por estudantes que pretendem prestar algum vestibular, ou o ENEM, pois o processo de construção do mapa é dinâmico e rápido. É um instrumento que treina o aluno a fazer pesquisas de qualidade e saber escolher o que é mais importante, segundo seus próprios conhecimentos. “Os mapas mentais se encaixam bem nesses ambientes educacionais. Pois nos cursinhos, o conteúdo precisa ser ensinado e aprendido de uma forma mais rápida, e devido ao curto tempo, é o momento onde o aluno precisa de uma maior compreensão para alcançar seus objetivos, tendo um aprendizado mais efetivo”, conclui a educadora. (JOYCE ALMEIDA – Sob supervisão de Stênio Aguiar)