Mapa reconhece Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação - Rede Gazeta de Comunicação

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Mapa reconhece Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação

No último dia 21 de março, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 665 que reconhece, nacionalmente, o estado de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação. O documento também reconhece outros 15 estados e o Distrito Federal como livres de febre aftosa sem vacinação. A nova portaria entra em vigor em 2 de maio deste ano.

O anúncio de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação pelo Mapa é uma conquista para o estado, que desde a década de 70 tinha que imunizar seu rebanho duas vezes ao ano. Este feito, além de confirmar que o vírus da aftosa não está em circulação no território mineiro, reforça o compromisso do governo de Minas em garantir a sanidade animal, o que protege a população e a economia do estado.

Este reconhecimento traz confiabilidade ao produto de origem animal mineiro, como uma região que preza pela sanidade animal de seu rebanho, o que valoriza a produção estadual. Além disso, gera economia para o produtor, que não precisa mais gastar com imunizantes e contratação de pessoal especializado para aplicação da vacina.

Já o reconhecimento internacional, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), é uma confirmação positiva para os mercados externos, que traz para o produtor a possibilidade de expandir seus negócios, uma vez que muitos países exigem que os produtos de origem animal sejam provenientes de áreas livres de febre aftosa sem vacinação para permitir a importação.

Outro ponto positivo é a vantagem competitiva em relação a outros produtores que ainda enfrentam restrições sanitárias. O reconhecimento internacional pode, ainda, atrair mais investimentos para o estado, uma vez que os investidores tendem a preferir regiões com um status sanitário sólido e estável

A expectativa é que Minas Gerais alcance o status de livre de febre aftosa sem vacinação concedido pela OMSA no ano de 2025. (Com informações de Igor Torres/ Ascom IMA)