Manifestação mundial contra Passaporte da Vacinação é realizada em Montes Claros - Rede Gazeta de Comunicação

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Manifestação mundial contra Passaporte da Vacinação é realizada em Montes Claros

GIRLENO ALENCAR

A cidade de Montes Claros sediou, no último sábado (22), uma das etapas da manifestação mundial, realizada em 40 países, contra a exigência do Passaporte de Vacinação contra  a Covid-19. Aproximadamente 100 pessoas, quase todas vinculadas ao grupo ‘Direita Minas’ e ao ‘Partido Novo’ criticaram de forma pesada o prefeito Humberto Souto pela exigência do passaporte, acusando de ser mais uma forma do município angariar recursos, com a aplicação de multas. O coordenador, Daniel Novais, trouxe banner com retrato de 27 pessoas que tomaram a vacina no Brasil e depois morreram. Nem mesmo o forte sol que tomou conta de Montes Claros desanimou os participantes, que não alimentam esperanças do prefeito mudar a sua posição.

No manifesto lido por Daniel Novais, é salientado que “jamais foi apresentado nenhum estudo provando que o ‘Passaporte Sanitário’ ao menos funciona. Pelo contrário, as notícias mostram que esse verdadeiro ‘apartheid vacinal’ não adiantou nada em país nenhum do mundo diante da variante Ômicron. Enquanto isso, estranhas ocorrências como o famoso ‘mal súbito’ continuam aumentando dia a dia, entre outras. Os próximos alvos serão as nossas crianças. Nós, montes-clarenses de bem, vacinados e não vacinados, exigimos o respeito à dignidade da pessoa humana e repudiamos a ideia de cidadãos de ‘primeira classe’ e ‘segunda classe’. Não aceitamos essa coação e defendemos o direito tanto de tomar a vacina, quanto o de não tomar. Direito não é obrigação. Exigimos o fim dos decretos autoritários do prefeito! Pela liberdade e contra a discriminação!”.

Elton Versiane, de 68 anos, residente na Vila Guilhermina, foi à manifestação, pois se recusa a ser vacinado, por não confiar nessa medicação. Ele denuncia que no seu bairro muitas pessoas que tomaram a vacina acabarem morrendo e constaram no atestado de óbito como se fosse infarto. Foi assim como sua nora, mas o esposo se recusou a denunciar por ser funcionário público. O professor Dilermando Melo, de 63 anos, também se recusou a ser vacinado, pois entende que a vacina é uma arma biológica, com fins econômicos.

A dona de casa Maria Elvira passou pelo local da manifestação e lamentou que ainda existam pessoas contra a exigência do Passaporte de Vacinação, pois lembra que a quantidade de pessoas com a doença em Montes Claros justifica saber quem está ou não contaminado. Por isso, em sua casa, obrigou todos os filhos a se vacinarem e, ainda, a tirarem o Passaporte da Vacinação, pois do contrário, não poderiam ficar junto com o resto da família.

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