GIRLENO ALENCAR
A manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em Montes Claros, realizada no sábado e que culminou com uma carreata pela avenida deputado Esteves Rodrigues, reuniu muitas pessoas e serviu para autorizar o presidente a fazer o que acha que precisa ser feito, com o argumento de que o Supremo é o povo. Além de cumprimento da Agenda 2030. Apesar dos organizadores tentaram desarticular qualquer medida mais radical, duas faixas pediam o fechamento do STF. Porém dessa vez o médico Luiz Otávio não apareceu com a faixa pedindo intervenção. A líder do Grupo Direita Minas, Carol Figueiredo, aproveitou para denunciar que Montes Claros precisa de um Centro de Referência de Covid e que apenas três unidades básicas de saúde oferecem o tratamento preventivo. Ela alegou que o prefeito Humberto Souto apoia esse tratamento, mas tem resistência em colocar isso nos postos de saúde.
Muitas pessoas entendiam que a manifestação descumpria o Decreto Municipal que proibia aglomerações. O empresário Ernandes Ferreira Silva, que é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas e membro do Comitê Local de Enfrentamento ao Covid-19 foi chamado a discursar no evento e se recusou por entender que seria incoerência cobrar dos comerciantes as medidas sanitárias e depois participar de aglomerações. O curioso é que no quarteirão que ocorreu o evento a Polícia Militar realizou uma blitz. O ex-presidente da Associação Comercial e Industrial, Newton Figueiredo ainda tentou convencer os organizadores a fazerem uma carreata, em vez de caminhada, mas eles alegaram que a Polícia Militar impediu a carreata com o argumento de que nas vezes anterior tumultuou o fluxo de veículos na cidade.
O ato teve a participação das entidades de classes como ACI, CDL e Sociedade Rural, mas também ataques ao arcebispo de Montes Claros, dom Joao Justino Medeiros, acusado de doutrinar as igrejas com abordagem esquerdistas. A acadêmica de sociologia, Iole Oliva, denunciou a doutrinação no ensino, com a imposição da ideologia de esquerda. Aline Bastos, do Movimento Mães de Alunos, que lutou pela retomada das aulas, denunciou que o prefeito Humberto Souto publicou o decreto de retomadas das aulas, mas condicionando com indicadores de UTI Covid, quando nas outras medidas ele não colocou nenhuma condicionante. Deu um puxão de orelha falando que a doutrinação dos alunos ocorre por omissão dos pais, pois em sua casa os seus filhos foram alertados a não aceitarem essa imposição.
Depois dos discursos e dos acordes do Hino do Soldado e da Pátria, os manifestantes saíram em carreata pela avenida Deputado Esteves Rodrigues, carregando a bandeira verde e amarela, de 40 metros.
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