A Arquidiocese de Montes Claros inaugurou no final da tarde de domingo, a Paróquia João Paulo II, que foi instalada na Igreja do bairro Major Prates, que foi desvinculada da Paróquia de São Norberto, no bairro Funcionários. Ela ficou composta pelas comunidades Nossa Senhora dos Passos, São Francisco Coll, São Francisco Xavier (Residencial Sul), São Geraldo II, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Gameleiras II), Nossa Senhora de Fátima (Santa Bárbara II), Santa Rita de Cássia (Serra Verde) e São Sebastião (Abóboras). Todas essas comunidades pertenciam à Paróquia Nossa Senhora de Montes Claros e São José de Anchieta. A comunidade de Nossa Senhora Aparecida e São Francisco de Assis (Major Prates), pertencente, até então, à Paróquia Nossa Senhora das Graças e São Norberto, torna-se comunidade sede da Paróquia São João Paulo II.
O nome escolhido é uma homenagem ao Papa João Paulo II, que elevou a Diocese de Montes Claros à Arquidiocese, em 25 de abril de 2001. A data escolhida para a instalação foi o Domingo da Misericórdia ou II Domingo da Páscoa, 11 de abril de 2021. A criação dessa nova paróquia responde ao dinamismo missionário da Arquidiocese de Montes Claros, atenta ao crescimento urbano, à necessidade de otimizar o atendimento às comunidades urbanas e rurais e de abrir novas frentes de missão para o clero local e para o laicato. Cada “paróquia coloca-se como resposta a uma exigência pastoral precisa, aproximar o Evangelho ao Povo através do anúncio da fé e da celebração dos sacramentos. A mesma etimologia do termo torna compreensível o sentido da instituição: a paróquia é uma casa em meio às casas e responde à lógica da Encarnação de Jesus Cristo, vivo e atuante na comunidade humana. Essa, então, visualmente representada pelo edifício de culto, é sinal da presença permanente do Senhor Ressuscitado no meio do seu Povo” (Instrução sobre Paróquia e Evangelização, 27.06.2020).
Oficialmente, os diálogos para a criação da Paróquia São João Paulo II começaram em julho de 2020. Vários passos foram dados e muito se há de percorrer ainda. Uma nova paróquia é como o nascimento de uma família. Após o matrimônio, o jovem casal ainda tem muito a sonhar e a trabalhar para estruturar sua casa e seu futuro. O importante é que a paróquia seja como a casa edificada sobre a rocha. Que ela cresça pelo cumprimento da vontade do Pai (cf. Mt 7,21-27). Seja registrada toda a gratidão dos novos paroquianos ao trabalho incansável dos cônegos Premonstratenses e dos padres Jesuítas que foram os grandes evangelizadores das comunidades da nova paróquia. Junto deles, inúmeros leigos trabalharam efetivamente para o crescimento das comunidades. Não cansemos de agradecê-los.
O arcebispo dom João Justino Medeiros explica que “como Igreja, vivamos esse momento no clima de oração e de entrega do futuro da paróquia ao Cristo Bom Pastor. Celebrar esse momento é de suma importância para o fortalecimento da compreensão da paróquia como rede de comunidades. Rezemos pelo padre. Raimundo Donato, primeiro pároco, e seus auxiliares, os diáconos Osmar Ferreira Gomes Júnior e Ubajara Braga Fróis e, também, o seminarista Thiago Neves. Rezemos pelos leigos e leigas, conselheiros e agentes de pastoral de cada uma das comunidades, cujo zelo e cuidado pela ação evangelizadora ajuda a semente da Palavra a produzir frutos à razão de cem, sessenta e de trinta (cf. Mt 13,23). (GA)
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