Estado registrou 10,65% de novos empreendimentos em todo o país, ocupando a segunda posição entre as unidades federativas
No primeiro semestre de 2024, 222.968 novos pequenos negócios foram abertos em Minas Gerais, de acordo com levantamento do Sebrae Minas, a partir de dados extraídos do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal do Brasil. O dado representa 96,8% do total (230.310). O estado ocupa a segunda posição entre as Unidades Federativas que mais abriram empreendimentos enquadrados como microempreendedor individual (MEI), microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP), representando 10,65% das aberturas no país, atrás apenas de São Paulo.
Em comparação ao mesmo período de 2023, houve aumento de 5,17% (212.014). O setor de serviços se destaca com 55,6% do total de novos negócios (124.035), seguido por comércio (22,9%), indústria (12,2%), construção civil (7,9%) e agropecuária (1,4%).
Entre os MEI, a atividade ligada ao serviço de ‘promoção de vendas’ liderou a abertura, com 10.139 novos empreendimentos. Na sequência, ‘cabeleireiros, manicure e pedicure’ (8.182), ‘comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios’ (7.821) e ‘obras de alvenaria’ (7.768).
Entre as MPE, as atividades de destaque foram ‘serviços combinados de escritório e apoio administrativo’, com 2.218 novos empreendimentos registrados; ‘atividade médica ambulatorial restrita a consultas’, com 2.006 pequenos negócios; ‘serviços de engenharia’, 1.457; e ‘atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica’, totalizando 1.188.
Belo Horizonte liderou com a abertura de 40.906 novos pequenos negócios, seguido por Uberlândia (13.154), Contagem (9.423), Juiz de Fora (6.789), Betim (5.493) e Montes Claros (4.919).
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, reforça que os pequenos negócios são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento do estado.
“Diversos fatores contribuem para o cenário positivo de abertura de empresas, e o Sebrae Minas tem feito um forte trabalho, em conjunto com os poderes estadual e municipais, para melhorar o ambiente de negócios, atrair novos investimentos, desburocratizar e automatizar processos de abertura de empresas, impulsionar o agronegócio e o turismo, e várias outras ações em prol dos pequenos negócios. Esses trabalhos contribuem, inclusive, para ampliar a confiança dos empreendedores, promover o desenvolvimento local, diversificar a atividade produtiva e gerar emprego e renda”, avalia.
Fechamento
Entre janeiro e junho, cerca de 138.817 pequenos empreendimentos foram encerrados em todo o estado. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve aumento de 8,6%, quando 127.809 empresas foram fechadas. O setor de serviços apresentou 49,9% do total de negócios extintos (69.229). Na sequência, comércio (28,4%), indústria (13,8%), construção (7%) e agropecuária (0,9%).
Entre os MEI, a atividade ligada ao ‘comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios’ teve o maior número de pequenas empresas encerradas, com 7.130, seguido por ‘promoção de vendas’ (6.252), ‘cabeleireiros, manicure e pedicure’ (4.732), e ‘obras de alvenaria’ (4.143).
Já entre as MPE, ‘comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios’ registrou 1.617 baixas de CNPJ; ‘lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares’ contabilizou 885; ‘comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns’ 782 negócios encerrados; e ‘restaurantes e similares’ registrou 770 fechamentos.
Balanço
O saldo de pequenos negócios em Minas Gerais, no primeiro semestre de 2024, foi de 84.151. O número resulta da diferença entre 222.968 novos empreendimentos e 138.817 pequenos negócios extintos registrados no período. O setor de serviços apresentou 65,1% do total (saldo de 54.806). Na sequência, o comércio (14%), a indústria (9,6%), a construção (9,3%) e a agropecuária (2%).
Considerando os municípios do estado, Belo Horizonte registrou maior saldo de pequenos empreendimentos, totalizando 14.860 novos negócios, seguido por Uberlândia (5.600), Contagem (3.462), Juiz de Fora (2.310), Betim (2.112) e Uberaba (1.771). Desses municípios, Belo Horizonte e Uberlândia superaram o mesmo período do ano passado, alcançando a variação de 6,49% e 10,65%, respectivamente.
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