A estiagem prolongada trouxe muitos danos para os produtores rurais do Norte de Minas, foram quase 11 meses sem chuvas e 192 municípios impactados. De acordo com especialistas do clima, as mudanças climáticas intensificaram os efeitos do fenômeno El Niño, aquecimento do Oceano Pacífico e aumento no volume de evaporação das águas. O resultado disso tudo é a perda de lavouras inteiras.
Procurando uma forma de mitigar esses efeitos, o deputado federal Paulo Guedes tem trabalho constantemente em busca de que pode ser feito. “Temos realizado reuniões com ministros, audiência públicas com representantes da Emater, meteorologistas de universidades e do Banco do Nordeste para encontrarmos uma solução para os produtores rurais e agricultores familiares que perderam sua produção pela falta de chuvas. Não dá para ficar de braços cruzados, esperando o tempo melhorarem enquanto pessoas ficam sem seu ganha-pão”, disse Guedes.
De acordo com o parlamentar, uma das soluções era abrir uma linha de crédito rural para que os produtores possam se manter nesse período e renegociar as dívidas que não poderão ser pagas devido à perda da produção.
“Essa safra já esta perdida, temos que ter isso em mente e lembrar que nem as sementes para o próximo ano o produtores terão. Os animais estão morrendo pela falta d’água e isso também afeta a população. Agora é hora de abrir uma nova linha de crédito para que as pessoas possam se preparar para o próximo ano, mas também é preciso renegociar as dívidas para que não vire uma bola de neve”.
E parece que os esforços do deputado deram resultado. Na última quarta-feira (7), o Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgou a Resolução n° 5.120/2024, que institui uma linha emergencial de crédito rural de custeio e a renegociação das operações já feitas para agricultores familiares e produtores rurais que foram prejudicados pela seca na área da Sudene, que tenham a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo poder público federal. As informações completas estão no site do Banco Central do Brasil.
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