LIRAa teve queda em Montes Claros mas ainda esta acima do recomendável - Rede Gazeta de Comunicação

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LIRAa teve queda em Montes Claros mas ainda esta acima do recomendável

A Prefeitura de Montes Claros realizou, entre os dias 30 de outubro a 10 de novembro, o quarto Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2023, que  demonstra que a cidade está com um índice de infestação de 5,96%, ou seja, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de cinco a seis continham focos e criadores do mosquito da dengue. O LIRAa realizado entre os dias 7 e 11 de agosto deste ano, o índice estava em 2,36%, ou seja,  a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de duas a três continham focos e criadores do mosquito da dengue.

A cidade de montes claros lidera o ranking estadual de casos de febre chikungunya em minas gerais com 11.581 registros e sete mortes, conforme o ultimo boletim epidemiológico da secretaria estadual de saúde do dia 6 de novembro. Montes Claros tem 12,9% dos casos de toda minas gerais, que e de 89,774 casos, a cidade dispara neste item, pois Belo Horizonte que tem nove vezes mais habitantes, esta com 5.743 casos, Contagem com 3.319, Governador Valadares tem 716, Uberlândia com 17 e Uberaba tem 13; o mesmo boletim aponta que Montes Claros teve 8167 casos de dengue e uma morte.

Embora o município tenha realizado diversas ações de combate ao mosquito e campanhas de conscientização com a população, os números mostram um pequena estagnação em relação ao LIRAa do mesmo período do ano passado, que apresentou um índice de infestação de 5,7%. A situação em Montes Claros ainda é considerada de alto risco para transmissão de arboviroses, já que segundo os parâmetros do Ministério da Saúde o índice inferior a 1% é classificado como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco, e acima de 3,9% alto risco de infestação.

Os locais em que foram encontrados criadouros do Aedes aegypti com maior frequência foram Depósitos móveis: vasos com plantas aquáticas, frascos com água, pratos de suporte para plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, reservatório de climatizadores: 55,46%. Depósitos ao nível do solo: Armazenamento de água para consumo doméstico (barril, tina, tonel, tambor, depósito de barro, tanque, poço, cisterna, cacimba, etc): 16,02%; Depósitos fixos: tanques de alvenaria, depósitos em obras, piscinas, sanitários em desuso, caixas de passagens, ralos, canaletas e peças arquitetônicas:15,20%.

É importante ressaltar que o controle de um inseto tão domiciliado quanto o Aedes aegypti, haja vista que 97,04% dos focos foram encontrados nas residências, depende fundamentalmente da participação da população, que deve estar mobilizada e consciente de suas responsabilidades para reduzir o risco de doenças transmitidas pelo Aedes, pois a Prefeitura tem realizado todas as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde para controlar essas doenças em nossa cidade. 

As principais recomendações para evitar a proliferação do Aedes aegypti são:

– Providenciar limpeza periódica (1 vez por semana) e vedação dos tambores, tanques e qualquer outro tipo de reservatório a nível do solo, e usar toda a água reservada em período menor que o ciclo de reprodução (7 dias) do mosquito; Limpar periodicamente os ralos e caixas de passagens, bem como providenciar nivelamento correto e usar telas quando necessário; Destinar o lixo para coleta pública; escoar a água dos pratos de plantas;

– Limpar e drenar calhas e lajes, principalmente em períodos que antecedem e durante as chuvas. Se possível, ajustar o nivelamento, proporcionando uma queda de água apropriada; tratamento adequado em piscinas, mesmo que não estejam em uso; Limpar periodicamente lotes vagos de sua responsabilidade, bem como quintais de residências e dependências dos imóveis comerciais, indústrias e outros.

As atividades para controle que estão sendo realizadas no município são de Inspeções domiciliares para eliminação mecânica e química de criadouros do mosquito, incluindo os “dias D”, com o intuito de recolher o maior número possível de materiais inservíveis; Atividades educativas para orientar a população sobre como evitar focos do vetor; Aplicação de inseticida espacial para eliminação dos insetos adultos em locais onde ocorreram casos suspeitos de arboviroses; Sensibilização das instituições público-privadas, parceiros no Comitê Municipal de Combate à Dengue e Mobilização Social. (GA)

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