O antes e o depois do negócio rural do produtor Jonas Pereira de Magalhães Soares provam que o trabalho técnico e o empenho, dia a dia, surtem grandes efeitos. Há 23 anos como parte dos negócios da família, a propriedade, localizada no município de Lassance, deu um salto produtivo e de qualidade quando o produtor rural passou a atuar de forma mais estratégica, colocando em prática o que aprendia no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar.
“O ATeG foi o empurrão que a gente precisava. Existia uma vontade de evoluir, mas não tinha conhecimento técnico. O balanço final é extremamente positivo. Foram 10 anos em 2 na evolução da fazenda. Foi o que impulsionou o nosso avanço”, destaca Jonas Pereira.
Com dedicação exclusiva à pecuária de corte, com cria, recria e engorda da raça Nelore, a assistência técnica se pautou em resolver ponto a ponto os gargalos da propriedade. Foram sete os principais focos de atenção: Melhoria na produtividade; saúde animal; qualidade da carne; sustentabilidade; gestão financeira; inovação/tecnologia e o planejamento estratégico.
“Implementamos práticas de manejo mais eficientes, resultando em maior ganho de peso e melhores índices de produtividade, o que resulta em uma carne de alta qualidade. Foi possível ainda organizar melhor a gestão da propriedade, otimizando os recursos disponíveis e planejando o crescimento da propriedade a longo prazo”, explica o técnico de campo Fabrício Bernardino Afonso.
Estruturação
Com a maior organização do negócio e da produção, Jonas Pereira investiu mais. O plantel de animais passou de 100 cabeças para 250. A lavoura, para a alimentação do gado, também ganhou atenção, passando a contar com sete hectares irrigados – iniciados no início do ATeG –, sendo o trigo uma novidade em implantação. Novo maquinário e novas estruturas de proteção nos currais também fizeram parte da transformação da fazenda.
“Existiam muitas coisas que ficariam ali presas e paradas, se não fossem os novos conhecimentos. A atuação ajudou também a reduzir prejuízos nessa fase de adaptação da fazenda”, explica Jonas Pereira.
E o produtor não pretende parar. A ideia é fazer dos novos conhecimentos uma rotina. Aumentar a capacidade produtiva, ganhar produtividade em volume, aprimorar ainda mais a gestão financeira e maximizar os lucros estão na previsão dos próximos anos. “O trabalho do ATeG vai se perpetuar, com reflexo nos próximos anos do que começamos a construir agora. O que também vai favorecer e fortalecer os produtores no entorno, nessa região que é carente”, finaliza Jonas Pereira.
