Algumas mulheres carentes das cidades de Januária e Pirapora, no Norte de Minas receberam cestas básicas viabilizadas pela presidente do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) e Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em iniciativa da juíza Bárbara Lívio, da Comarca de Teófilo Otoni e que atuou no Norte de Minas. Ela conseguiu a doação de 1.000 cestas básicas, com 16 quilos de alimentos cada, junto a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
O critério para a escolha das comarcas que receberiam as cestas foi o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e a incidência de casos de violência contra a mulher. Os municípios com IDHM mais baixos do estado estão localizados no Norte e no Nordeste de Minas, portanto essas regiões foram priorizadas. As comarcas beneficiadas, além de Januária e Pirapora, estão Águas Formosas, Araçuaí, Cambuquira, Campanha, Diamantina, Ibirité, Nanuque e Teófilo Otoni. A ação conta com o apoio das polícias Civil e Militar, o Ministério Público de Minas Gerais e diversas instituições municipais de desenvolvimento social.
A juíza Bárbara Lívio explica que muitas famílias são monoparentais, chefiadas por mulheres e estão em situação de vulnerabilidade social agravada pela pandemia de Covid-19. Segundo ela, houve um esforço concentrado para ajudar essas famílias. “Mobilizamos o maior número de parceiros das redes municipais de enfretamento à violência contra a mulher para uma ação afirmativa além do foco principal, que é ajudar pontualmente essas mulheres, que estão precisando muito de apoio neste momento”, afirmou.
“Foi com o objetivo de oferecer uma resposta para a situação extrema que estamos vivendo que incluímos, no plano de contingência, a entrega das cestas básicas às mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social. Afinal, é difícil para as mulheres romperem ciclos de violência e mais difícil ainda quando falta alimentação básica”, disse a Secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto. (GA)
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