O julgamento do ex-prefeito de Unaí, acusado de ser um dos mandantes da chacina de Unaí, foi retomado na manhã dessa quarta-feira (25) em Belo Horizonte. O crime ocorreu em janeiro de 2004, quando três fiscais do trabalho, que investigavam denúncias de trabalho escravo na região, e o motorista que os acompanhava foram assassinados em uma emboscada. Auditores fiscais do trabalho expuseram quatro cruzes em frente ao prédio da Justiça Federal, na Região Centro-Sul da capital, em homenagem às vítimas e em protesto contra a impunidade.
Erinaldo Silva, condenado como um dos executores dos assassinatos, foi o primeiro a falar nessa quarta, como testemunha de acusação. O homem, que está em prisão domiciliar, disse que recebeu dinheiro para matar um dos fiscais que estava aplicando muitas multas e quem mais estivesse com ele. Segundo Erinaldo, os contratantes diziam que o crime tinha sido encomendado por fazendeiros. A ordem era roubar os pertences das vítimas para que os homicídios parecessem latrocínios.
O júri começou na terça-feira (24). A sessão durou 10 horas, e oito pessoas foram ouvidas. A expectativa é que o julgamento seja finalizado até a próxima sexta-feira (27).
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