GIRLENO ALENCAR
O Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun Macro Norte) publicou ontem (29), às 10 horas, as duas chapas que concorrerão às eleições a serem realizadas na segunda-feira (1º), cumprindo decisão do juiz Francisco Lacerda de Figueiredo, da 2ª Vara da Fazenda Publica de Montes Claros, que promoveu reunião de conciliação na noite de quinta-feira com as duas partes. Isso gerou polêmica, pois constava o nome do prefeito José Saraiva Gomes, de Santa Cruz de Salinas no Conselho Fiscal da chapa encabeçada pelo prefeito Marcelo Meireles, de São Romão, mas o município não estava na lista divulgada em 28 de dezembro pela entidade como apta a participar da eleição. A Comissão Eleitoral homologou as duas chapas.
Na quinta-feira, o juiz chamou as duas partes e definiu que a entidade deveria apresentar até às 10 horas de ontem, no seu site, a relação dos prefeitos que formam as duas chapas, além da lista de municípios que estavam adimplentes até o mês de novembro e podem compor essas chapas. Ele ainda definiu que poderão votar os municípios que até ontem às 16 horas colocaram o pagamento em dia e para isso, basta apresentarem o comprovante de quitação bancária. Ontem, a direção do Cisrun assegurou que Santa Cruz de Salinas estava apto a participar da eleição e isso ficará comprovado com a quitação bancária. Aliado a isso, explicou que sairia nova lista, no final da tarde, como mandou a Justiça.
A eleição do Cisrun será realizada na segunda-feira, às 10 horas, no auditório da Faculdade Ibituruna de Saúde (FASI), somente com as presenças dos prefeitos associados que estejam aptos para votar. Na reunião com o juiz ficou definido que cada candidato poderá ser acompanhado com um assessor jurídico. No final da tarde de quinta-feira, o Cisrun Macro Norte publicou a ata da Comissão Eleitoral, onde homologou as candidaturas de Marcelo Meireles, prefeito de São Romão e Norberto Marcelino, prefeito de Claro dos Poções. A eleição do Cisrun se transformou em uma guerra política, nos moldes do que ocorreu em 2019, com dois grupos políticos se digladiando e trocando acusações.
