Um investigador da Polícia Civil foi preso em um desdobramento da operação Disneylândia realizada nesta quarta-feira (13). A ação tem como foco combater a um esquema de fraudes no Detran em Araçuaí.
Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos pelas equipes, compostas por policiais civis de Araçuaí e Almenara e do Núcleo Correcional de Teófilo Otoni. A investigação está sob responsabilidade do delegado Ciro Roldão de Carvalho. A PCMG apreendeu computadores e pen drives.
“Durante as investigações restou comprovado que o policial preso esteve à frente do Setor de Trânsito em Araçuaí, agilizava vistorias, documentação e demais serviços afetos ao setor, mesmo quando em situação de irregularidade e em alguns casos mediante o pagamento de determinados valores”, divulgou a Polícia Civil.
O nome do investigador não foi divulgado. Este espaço permanece aberto para posicionamento da defesa dele, que não foi encontrada até a última atualização desta reportagem.
Sobre a primeira fase da operação
Na última quarta (7) seis mandados de busca e apreensão e um de prisão foram cumpridos durante uma operação de combate a um esquema de fraudes no Detran em Araçuaí. A ação, denominada Disneylândia, foi desencadeada pela Polícia Civil e comandada pelo delegado Ciro Roldão de Carvalho.
Segundo as informações da PCMG, foram apreendidos kits de decalque, cheques, R$ 12.400 e uma arma. Os mandados foram requeridos pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após o oferecimento de denúncia contra três investigados.
“Segundo apurado, em associação com despachantes locais, funcionário público que esteve à frente do Setor de Trânsito em Araçuaí agilizava vistorias, documentação e demais serviços afetos ao setor, mesmo quando em situação de irregularidade. O funcionário foi sucedido por um sobrinho, nomeado para a função de auxiliar administrativo, que prosseguiu na prática criminosa”, divulgou o MPMG.
Os levantamentos da Polícia Civil apontam que o esquema existia há aproximadamente 25 anos e que o responsável pelo setor recebia vantagem indevida para agilizar documentos e vistorias.
Conforme o MPMG, para que um documento ficasse pronto no mesmo dia ou até mesmo meia hora após a solicitação, era cobrado o valor de R$ 100.
“As investigações conduzidas pela Polícia Civil culminaram na propositura de ação penal pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público, corrupção ativa e corrupção passiva.
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