A Polícia Civil denunciou um médico por se masturbar durante uma sessão de massagem, por importunação sexual. O caso foi registrado em Montes Claros em agosto deste ano. A denúncia foi feita por uma funcionária de uma clínica de estética que atendeu o suspeito para uma massagem relaxante. A investigação foi realizada pela Delegacia de Atendimento à Mulher.
A Polícia Civil informou, por meio de nota: “no local [clínica], após 15 minutos do procedimento, o suspeito pediu para se virar e ficar em decúbito dorsal, deitado sobre as costas. Nesse instante, ele solicitou para a jovem massagear próximo de sua virilha, e ela continuou a massagem abaixo do joelho. Na versão apresentada à polícia, a vítima informou que quando começou a massagear os pés do suspeito ele começou a se masturbar olhando fixamente para ela que abaixou a cabeça, em estado de choque”.
Ainda segundo a nota da PC, a jovem contou que ele teria deixado o órgão genital à mostra e depois de ejacular pediu um papel para se limpar. Em seguida, deixou o local e lhe entregou a quantia de R$ 150. “Quando prestou declarações, o investigado alegou que teria pegado no sono e ejaculado de forma espontânea, inclusive, segundo explicou, não foi a primeira vez que isso aconteceu. Sobre o valor pago para a vítima, relatou que achou que esse era o preço da massagem contratada, mesmo tendo pagado R$ 80 pelo serviço na recepção. Ele ainda confirmou que teria se limpado com papel higiênico após ejacular”.
A Polícia Civil esclareceu também que o médico apresentou muitas contradições e a versão de que a ejaculação ocorreu de forma espontânea “não se confirma”. O inquérito policial foi concluído nesta semana, com o indiciamento do suspeito, e foi encaminhado à Justiça. O advogado de defesa do médico, César Ricardo de Oliveira Guimarães, informou que “a narrativa da Polícia Civil é superficial e fantasiosa, divergindo da verdade real dos fatos. A questão será melhor esclarecida ao longo de um eventual Processo Judicial, foro adequado à apresentação da defesa”.
