Impasse deixa dúvidas sobre aulas em todas as escolas estaduais - Rede Gazeta de Comunicação

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Impasse deixa dúvidas sobre aulas em todas as escolas estaduais

GIRLENO ALENCAR

O impasse entre os decretos estadual e municipal gerou duvidas sobre o retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais de Montes Claros, a partir de amanhã (3). No dia 22 de outubro, o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais decidiu o retorno das aulas não será mais facultativo nas redes públicas e privadas de ensino em todo o Estado de Minas Gerais, ao aprovar a sexta versão do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais. A medida também acaba com a exigência de distanciamento adicional de 0,90 metro entre os estudantes nos ambientes da escola. Porém, o decreto de Montes Claros determina que as escolas funcionem no sistema hibrido, com aulas presenciais e remotas. Pela nova versão do protocolo, permanecem vigentes as demais recomendações sanitárias, como o uso correto de máscaras cobrindo boca e nariz por todos, lavagem de mãos, etiqueta respiratória e a limpeza e manutenção frequente das instalações, bem como o rastreamento de contato com pessoas infectadas por Covid-19 em combinação com isolamento e quarentena.

Ontem foi realizada reunião em Montes Claros, para definir a situação, pois os diretores das escolas estaduais ficaram em dúvidas. Esse choque entre Montes Claros e o Estado já tinha ocorrido antes, quando Montes Claros conseguiu na Justiça impedir que as escolas estaduais voltassem a funcionar em junho. A determinação do retorno às aulas foi possível devido à redução de casos de Covid-19 no Estado em associação com o avanço da vacinação, como destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. “Diante da melhoria constante dos indicadores relacionados à pandemia, com redução da incidência e do número de casos novos, redução também da internação e da ocupação dos leitos, o grupo técnico resolveu discutir mais uma vez o protocolo sanitário de retorno às aulas”, afirma o secretário. “Foram apresentadas várias justificativas, entre elas o crescimento da vacinação e o aumento do número de pessoas com duas doses recebidas. Os professores já estão todos vacinados e os alunos acima de 12 anos também já iniciaram o processo de vacinação”, completa Baccheretti.

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