Igreja tocará sinos em homenagem às vítimas da Covid-19 - Rede Gazeta de Comunicação

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Igreja tocará sinos em homenagem às vítimas da Covid-19

GIRLENO ALENCAR

As igrejas católicas do Norte de Minas tocarão seus sinos neste domingo, dia 11, às 15 horas, em homenagem às pessoas que morreram por causa da Covid 19. A iniciativa é do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e foi referendada pelo arcebispo metropolitano de Montes Claros, Dom João Justino, que passou a recomendação a todas as paróquias sob sua jurisdição. No ano passado, a Arquidiocese de Montes Claros fez o plantio de mudas para marcar essas mortes. Ontem (9), na mensagem, o arcebispo explica que “acolhendo pedidos, ratificou a importância de manifestarem sinais de esperança, fé e solidariedade diante das mortes pela Covid-19, das famílias impedidas de vivenciar o luto, do esforço dispendido pelos profissionais da saúde e do desejo dos brasileiros quanto à superação da pandemia”.

O Norte de Minas  está com 69.538 casos de Covid-19 ao todo, sendo  68.192 casos confirmados e 1.354 mortes. O arcebispo Dom João Justino afirma que “é importante comunicar ao Povo desse sinal. Sugiro, onde for possível, com transmissão ou não, com presença de fiéis ou não, a oração do Terço da Misericórdia às 15 horas em nossas igrejas e capelas. Estimulemos que nas famílias, conventos, comunidades de vida e seminário se faça o mesmo”. Ainda em sinal de fé, o arcebispo pediu que se incluam nas preces dos fiéis, em todas as celebrações, orações pelo fim da pandemia”. O bispo Dom Joel Portella Amado, do Rio de Janeiro, secretário-geral da CNBB explica que  “diante disso, com a aprovação de todos os membros do Conselho Permanente, propomos aos irmãos bispos uma ação pastoral simples e tradicional: toque de sinos em todas as igrejas, às 15h, no domingo da Misericórdia, dia 11 de abril. “Além dessa proposta, cada bispo, em sua jurisdição, certamente poderá pensar em outras ações pastorais, informando-nos para que façamos a divulgação e compartilhemos as experiências”.

Nesse domingo  o mundo celebra o “Domingo da Divina Misericórdia”, dedicado a salvar almas, a aproximar os fieis de Deus e a reforçar a crença na Misericórdia de Deus. Este é o sentido da Festa da Divina Misericórdia, um pedido especial de Jesus para uma religiosa polonesa de nome Faustina Kowalska, em 1931. Desde então, a religiosa passou a realizar o festejo para propagar a Divina Misericórdia sob as instruções dadas por Jesus durante as aparições, que ela fez questão de registrar em um diário, como mostram trechos abaixo. “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49).

“Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. Neste dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças… Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia” (Diário nº 699). Além da Festa, a Igreja pede que sejam realizados: O Terço da Misericórdia; a Novena da Divina Misericórdia; a Hora da Misericórdia, sempre às 15h, em memória da hora da morte da religiosa, e a veneração da Imagem da Misericórdia Divina; indicações também feitas pela religiosa.