Igreja suspende missa de Sétimo Dia com ação da Guarda Municipal - Rede Gazeta de Comunicação

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Igreja suspende missa de Sétimo Dia com ação da Guarda Municipal

GIRLENO ALENCAR

Uma ação da Guarda Municipal acabou provocando a suspensão da missa de Sétimo Dia na Paróquia de São Pedro Apostolo, do bairro Morada do Parque, em Montes Claros, na última quinta-feira e acirrou ainda mais os ânimos entre os católicos e a Prefeitura Municipal. O incidente ocorreu quando duas viaturas da Guarda Municipal chegaram ao templo religioso, quando o padre Antonio Avilmar celebrava a missa com a presença de seis pessoas. Ele paralisou a celebração para conversar com os guardas, que alegaram ter recebido a denúncia de aglomeração de pessoas. A Secretaria Municipal de Defesa Social alega que a orientação, desde o início da pandemia, é aguardar o fim da celebração para tomar providencias. Há 15 dias a Igreja Universal foi multada por descumprir os decretos.

O padre Antonio Avilmar, que é reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, explicou na manhã de ontem (19) que achou estranho a visita da Guarda Municipal com duas viaturas e que não desrespeitou o Decreto Municipal, pois antecipou a celebração para às 18h30 como forma de terminar mais cedo e cumprir as normas municipais de ninguém andar pelas ruas depois das 20 horas. Justificou ainda que tinha duas pessoas fazendo a transmissão da missa, dois parentes da pessoa que tinha morrido há sete dias, além dos seus auxiliares, dando um total de sete pessoas. Na sua visão, quando a guarda constatou que tinha apenas sete pessoas, deveria ter ido embora de imediato. Como isso não ocorreu, decidiu suspender a celebração até esclarecer os fatos.

Ele não vê qualquer vinculação dessa fiscalização com a decisão que tomou no mesmo dia, como reitor da Unimontes, de manter os feriados oficiais no calendário letivo da Unimontes, apesar da Prefeitura ter antecipado essas comemorações. Por sinal, na terça-feira o padre Avilmar se reuniu com o presidente da Câmara Municipal, Claudio Rodrigues de Jesus e com o vereador e ex-seminarista Aldair Fagundes para convencer o prefeito Humberto Souto a revogar a decisão de antecipar o feriado da Sexta-Feira da Paixão como tinha determinado em decreto. O pedido foi acatado pelo prefeito. Porém no dia 22 de janeiro, o padre Avilmar aproveitou uma celebração de missa para denunciar que as vacinas foram distribuídas sem critérios e com isso, vários médicos e profissionais de saúde do Hospital Universitário ficaram sem receber a vacina.

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