GIRLENO ALENCAR
O prefeito Humberto Souto anunciou ontem (6) que deixará de editar, de imediato, qualquer novo decreto em Montes Claros com medidas restritivas para conter a Covid-19, em trégua de uma semana, quando analisará o comportamento da população em relação aos casos de aglomeração e transmissão da doença. Após esse período Souto afirma que vai avaliar o quadro epidemiológico e tomará uma providencia, pois se persistir o aumento dos casos de mortes por causa da doença, garante que adotará ações mais rígidas, nos moldes do decreto anterior. A mudança de comportamento se deve a pressão da população, incomodada com o risco de demissões, aliado a quantidade de pessoas com fome em Montes Claros.
Ele lembra que a proibição de comercialização de bebidas alcoólicas foi adotada por causa das festas clandestinas em Montes Claros e isso ficou constatado, pois depois da proibição, reduziu a quantidade de eventos clandestinos. Porém, assegura que se voltar a ocorrer o problema, tomará as medidas. Na entrevista a uma emissora de TV, Humberto Souto explica que o sofrimento é grande, inclusive com o desemprego, mas não tem outra forma de conter as mortes de pessoas. Citou que Montes Claros, ainda está sobre os efeitos da onda roxa, determinada pelo Estado e anunciou que na segunda-feira ocorreu uma reunião da Polícia Militar e Guarda Municipal, quando definiram as ações que serão tomadas para fiscalizar os casos de desrespeitos às regras sanitárias.
Na manhã de ontem, o Comitê Municipal da Covid se reuniu na sede da Região Integrada de Segurança Pública, quando tomou a decisão de aguardar o posicionamento do Comitê Estadual, que se reúne hoje em Belo Horizonte, para saber quais medidas poderão ser adotadas em Montes Claros. O comitê é formado pelos órgãos de defesa social, saúde, Ministério Público e as entidades empresariais ACI e CDL.
