Nesta sexta-feira (1º), a equipe de profissionais do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), vinculado à Unimontes, realizará uma blitz educativa para a prevenção da AIDS/HIV, da sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ITS). A ação marca a comemoração do Dia Mundial da Luta Contra a AIDS e faz parte da campanha Dezembro Vermelho: Campanha Nacional de Prevenção e de luta contra o vírus HIV, a sífilis e outras ISTs
A Blitz acontecerá de 8h as 10h, em frente ao hospital, na avenida Cula Mangabeira (bairro Santo Expedito), com a distribuição de panfletos informativos sobre a prevenção da Aids/HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Também haverá a entrega de preservativos.
A ação preventiva será promovida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, por intermédio do Centro de Referência de Doenças Infecciosas (CERDI) e com o MGG – Movimento LGBTQIA+.
A gerente de Enfermagem do Centro Ambulatorial de Especialidades Tancredo Neves (Caetan), Rosenice de Freitas Veloso, destaca que a campanha visa a conscientização e chamar a atenção para a prevenção contra as ISTs. Visa também divulgar a assistência às pessoas infectadas que é oferecida pelo Hospital Universitário Clemente de Faria. A unidade é referência no tratamento de AIDS/HIV a sífilis e outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) com atendimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O presidente do MGG MOVIMENTO LGBTQ+ dos Gerais, José Cândido de Souza Filho (Candinho) ressalta a importância da prevenção. “No dia 1º de dezembro queremos chamar a atenção da população em geral para a prevenção da AIDS/HIV, que infelizmente tem aumentado principalmente entre os jovens.”
A Campanha Dezembro Vermelho
A campanha Dezembro Vermelho, instituída pela Lei Federal, consiste em uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a AIDS e outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
A campanha é constituída por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV/ AIDS e às demais ISTs, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.
AIDS
AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Transmissão
Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Tratamento
Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com os medicamentos antirretrovirais, imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a Aids apareça.
Prevenção da AIDS/HIV e das IST
O uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/AIDS e das hepatites virais B e C.
A prevenção combinada abrange o uso do preservativo masculino ou feminino, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as pessoas vivendo com HIV, redução de danos, entre outros. (FABRÍCIA ANDRADE)
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