A direção da Fundação Hospitalar de Montes Claros está apostando em novas ações para proporcionar no Hospital Aroldo Tourinho ambiente mais humanizado e confortável para pacientes e colaboradores. Desta vez, os quartos para atendimento de clientes do SUS (Sistema Único de Saúde) estão sendo reformados e recebendo pinturas especiais.
A proposta é, além de reformar a estrutura física, “embelezar o ambiente, tornando-o mais humanizado”, explica o arquiteto e artista ilustrador Gabriel Filpi. “Sou graduado em arquitetura e também sou artista. Desde que me entendo por gente faço ilustração e há 4 anos atuou nessa área profissionalmente”, relata.
“Pintar um quarto de hospital em tempos de pandemia é algo muito gratificante e significativo. É muita honra e responsabilidade, porque tenho certeza que muitas pessoas vão passar por esses quartos, não apenas pacientes, mas acompanhantes e membros da equipe assistencial e essas pinturas impactarão de alguma forma”, comenta o artista.
Filpi ressalta de onde vem a inspiração: “a coisa mais compreensível e que todo mundo vai sempre entender é a natureza”. E acrescenta: “tenho usado todas as influências da natureza, como folhas, ramos de coqueiros, frutas e flores. Elementos e símbolos que eu estou tentando trazer para a imaginação da pessoa que está visualizando a obra e levar para outro lugar que não seja um hospital”.
Para o paciente Geraldo Magela Nunes Gomes, os desenhos são interessantes tanto para os internos quanto para acompanhantes. “Estão ótimas as pinturas, muito bem feitas. O quarto ficou lindo demais, tudo muito bonito, um ambiente agradável para todo mundo”, comenta Magela.
De acordo com a gerente-geral de enfermagem, Liz Lorena Félix Cardoso Leite, a ideia de que quartos de hospitais são lugares frios e impessoais, cada vez mais, é coisa do passado. “Hoje, esses ambientes têm sido adequados para oferecer aconchego, conforto e segurança, típicos de um lar, para quem precisa ficar algum período em tratamento. Os pacientes têm dado feedbacks muito positivos. Eles querem que a permanência no hospital seja em ambientes onde se sintam acolhidos”, afirma Liz Lorena.
“O Hospital Aroldo Tourinho vem rompendo paradigmas. Um deles é de que a apresentação dos quartos hospitalares tem que ser branca, sem cores. Com essa nova ambientalização que estamos executando no Hospital Aroldo Tourinho, buscamos trazer mais cor e vida para os quartos do atendimento SUS, tornando o local mais leve e tranquilo para os pacientes, além de valorizar o artista plástico da nossa região. Agradecemos ao Gabriel Filpi pelo belíssimo trabalho que deixa o nosso HAT mais humanizado”, destaca a diretoria assistencial, enfermeira Ana Paula Lopes Santos Guerra.
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