No último domingo (31), um homem, de 26 anos, morreu ao ser baleado por um policial militar enquanto tentava cometer um homicídio em São Francisco, no Norte de Minas. A polícia foi chamada após receber informações de que ele teria agredido brutalmente um homem, de 42 anos, e só não o teria matado porque o irmão da vítima, de 46, interveio. Quando os policiais chegaram ao local, o suspeito estava afogando o irmão do homem dentro do Rio São Francisco tentando matá-lo asfixiado, enquanto o outro agredido estava inconsciente dentro de um barco, segundo a PM.
De acordo consta no boletim de ocorrência, não era possível chegar até o ponto do rio onde eles estavam e, por isso, os policiais se posicionaram às margens e advertiram o suspeito por várias vezes para que soltasse a vítima. Em seguida, um militar efetuou um tiro e mesmo assim, o homem não largava o pescoço da vítima que estava desfalecendo. Ainda segundo o boletim de ocorrência, o suspeito só soltou a vítima ao ser atingido no tórax depois que a polícia disparou três vezes.
Populares ajudaram a puxar os envolvidos até às margens do rio e o suspeito foi socorrido pelos militares e morreu no hospital de São Francisco. Os dois irmãos também foram socorridos e levados para o mesmo hospital e em seguida, foram transferidas para Montes Claros. A PM informou que a vítima, que estava inconsciente no barco, tinha lesões graves pelo corpo.
Por meio de nota, a Polícia Militar que informou que “um dos militares deu várias e sucessivas vozes de advertência, ordenando ao autor que soltasse a vítima, o que não foi acatado. Com intuito de preservar a vida da vítima, em ação legítima, o militar efetuou um disparo de arma de fogo e, mesmo assim, o autor não abandonou o pescoço da vítima, que já estava a desfalecer, apenas soltando-a após o terceiro disparo”.
A PM destacou ainda que os envolvidos foram retirados da água e os policiais prestaram socorro e acionaram socorro médico. “A Polícia Militar tomou todas as providências de Polícia Judiciária em relação à atuação dos policiais envolvidos e, o procedimento interno será encaminhado à Justiça Militar para futuras providências”.
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